A acusação séria que fez as ações da Suzano (SUZB3) fecharem em queda de quase 2% na bolsa
O Departamento do Comércio dos EUA identificou que a empresa teria exportado mercadorias com preço abaixo do normal por quase um ano

As ações da Suzano (SUZB3) encerraram o pregão desta quarta-feira (9) com uma queda de 1,83%, sendo negociadas a R$ 50. O movimento negativo foi causado por uma acusação de práticas comerciais irregulares nos Estados Unidos.
Segundo um relatório do Departamento do Comércio dos Estados Unidos, a Suzano teria exportado papéis não revestidos com preços abaixo do valor normal por quase um ano, entre março de 2023 e fevereiro de 2024.
No relatório, o órgão revelou ter identificado uma diferença de 14,42% entre o preço normal e o valor de exportação, caracterizando a prática de dumping — quando uma empresa vende produtos no exterior abaixo do custo de produção.
A acusação é séria, pois pode afetar a competitividade no mercado global e gerar danos à imagem da empresa. O documento foi adiantado à imprensa e será publicado amanhã no Federal Register, o Diário Oficial do governo americano.
No limite, pode resultar em tarifas antidumping mais altas, o que elevaria o custo de exportação da Suzano para os EUA e poderia afetar seus resultados financeiros. Essa situação coloca a empresa em uma posição vulnerável, principalmente no mercado internacional.
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As coisas já não estavam indo muito bem para as ações da Suzano
Mesmo antes das acusações, as ações da companhia já vinham sofrendo na bolsa de valores, com uma queda de mais de 18% no ano até o fechamento da última terça-feira (8).
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Os papéis foram pressionados pela expectativa de um ciclo prolongado de desaceleração nos preços da celulose, agravado pelas preocupações sobre o aumento da concorrência com a produção doméstica na China.
Cabe lembrar que o gigante asiático é um dos maiores consumidores e produtores de celulose do mundo, e qualquer variação em sua demanda ou capacidade de produção tem um impacto significativo no preço do produto no mercado internacional.
A empresa também lidava com resultados operacionais abaixo das projeções e incertezas em relação a aquisições e a seu nível de alavancagem. Fora isso, a valorização do real — que avança 12% desde janeiro — também gerava pressão generalizada sobre os preços das matérias-primas.
Recentemente, a empresa anunciou a criação de uma joint venture de US$ 1,4 bilhão com a Kimberly-Clark, o que afastou os temores sobre incerteza sobre as decisões de alocação de capital, um tópico comum de discussão com investidores nos últimos trimestres.
O BTG Pactual mantém uma visão cautelosa para as commodities e projeta resultados mais fracos no segundo trimestre para as empresas do segmento listadas na bolsa.
Com informações Estadão Conteúdo e Money Times
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