Samarco ganha licença para ampliar exploração de minério em região atingida por desastre ambiental
O governo mineiro aprovou por unanimidade o Projeto Longo Prazo, que permite a continuidade da retomada operacional da empresa

Quase dez anos depois do desastre ambiental em Mariana (MG), a Samarco ganhou uma licença ambiental do governo mineiro para ampliar a exploração de minério na região.
A Câmara de Atividades Minerárias (CMI), do Conselho de Política Ambiental (Copam), aprovou por unanimidade o Projeto Longo Prazo, que permite a continuidade da retomada operacional da Samarco.
O projeto inclui a ampliação da capacidade minerária do Complexo de Germano, em Mariana e Ouro Preto — onde ficava a barragem do Fundão, rompida em 2015.
Além disso, prevê a instalação de duas novas pilhas de estéril e rejeito, ampliação da pilha já existente, depósito de rejeito em cava confinada e instalação de estruturas para transportadores de correia de longa distância (TDLD) na região.
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O projeto da Samarco em meio às críticas
O projeto é alvo de críticas do Instituto Cordilheira, Comissão dos Atingidos pela Barragem de Fundão e Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Conflitos em Territórios Atingidos.
“Essas estruturas impactam comunidades anteriormente atingidas pelo desastre da barragem de Fundão, em 2015”, diz Danilo Chammas, advogado do Instituto Cordilheira.
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“Além disso, não existem estudos sobre os riscos e normativas para implantação de Pilhas de Disposição de Rejeitos de Mineração em contextos de eventos extremos climáticos. A localização das novas estruturas propostas pela Samarco, extremamente próximas às comunidades, demonstra a negligência em relação à segurança das comunidades já brutalmente atingidas”.
Relembrando o rompimento da barragem de Fundão
A barragem de Fundão era operada pela mineradora Samarco, uma joint venture entre a Vale e a mineradora anglo-australiana BHP.
Em 5 de novembro de 2015, o colapso da barragem resultou no vazamento de aproximadamente 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Esses rejeitos percorreram 663 quilômetros pela Bacia do Rio Doce, até atingirem o mar no Espírito Santo.
A tragédia resultou em 19 mortes, além da destruição dos distritos mineiros de Bento Rodrigues e Paracatu. Adicionalmente, impactos ambientais significativos foram observados na Bacia do Rio Doce, com repercussões para as populações de diversas cidades em Minas Gerais e no Espírito Santo.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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