‘Business as usual’ no Vaticano no velório do papa
Mesmo no dia do velório do papa, o Museu do Vaticano operava como qualquer ponto turístico, com filas, agências e funcionários organizando a entrada — e essa é uma lição valiosa para os líderes das empresas

Assim que pousamos em Roma na manhã de 21 de abril, vimos a notícia da morte do papa Francisco naquela madrugada. As notificações pipocaram nos celulares dos passageiros ainda dentro do avião, e muitos se perguntavam: “Como estará a Itália nos próximos dias? Será que vamos conseguir entrar no Vaticano?”.
Eu e meus amigos tínhamos ingresso para o Museu do Vaticano na quarta-feira, justamente o primeiro dia do velório do papa. O ingresso deixava claro que a Capela Sistina ou qualquer área do museu poderia ser fechada sem aviso prévio ou reembolso.
No caminho para o Vaticano, cruzamos uma multidão de fiéis que seguia para a Basílica de São Pedro. No entanto, à medida que nos aproximávamos da entrada do museu, o perfil do público mudava. Mesmo no dia do velório do papa, o Museu do Vaticano operava como qualquer ponto turístico profissional, com filas de turistas, agências e funcionários organizando a entrada.
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Business as usual…
Profissionalismo também é sagrado
O turismo é uma fonte de receita relevante para a Igreja Católica. Com 6,8 milhões de visitantes em 2024, o Museu do Vaticano é o segundo mais acessado do mundo, atrás apenas do Louvre, segundo informações do The Art Newspaper.
É claro que uma operação desse porte exige uma administração profissional e processos bem definidos. A Capela Sistina, maior atração do Vaticano e palco da escolha do novo papa, permaneceu aberta durante o velório e só fechou para o conclave.
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Essa experiência no Vaticano mostra que a verdadeira excelência se revela nos momentos mais desafiadores. É a estrutura sólida, o preparo das equipes e a clareza de propósito que sustentam o funcionamento — com serenidade e consistência — em qualquer circunstância.
É uma lição poderosa para líderes, empreendedores e profissionais: mais do que brilhar nos dias bons, o diferencial está em manter a entrega firme mesmo nos dias difíceis.
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Um abraço e ótimo domingo!
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