Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?
As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo
Na escola, sentar a bunda na cadeira e estudar geralmente garante um 10 no final do bimestre. Na bolsa, mesmo que você faça tudo certinho, não há garantia de sucesso na ‘nota final’ do mercado — e o desempenho da Cogna (COGN3) na B3 hoje é um sinal disso.
As ações da companhia lideraram as quedas do Ibovespa nesta sexta-feira (7), depois da divulgação do balanço do terceiro trimestre da companhia. Os papéis COGN3 fecharam em queda de 6,93%, a R$ 3,49.
A companhia reverteu o prejuízo e registrou lucro líquido de R$ 191,6 milhões no terceiro trimestre. Segundo a Cogna, excluindo efeitos tributários, o lucro líquido ajustado ficou em R$ 13,5 milhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente consolidado da empresa somou R$ 422,7 milhões, alta de 9,8% ano a ano, com a margem nessa métrica caindo 2,3 pontos percentuais, para 27,7%. Confira detalhes sobre o balanço nesta reportagem.
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O que dizem os analistas?
Os resultados da Cogna foram considerados “sólidos” e positivos, com números ligeiramente acima das expectativas.
Para o BTG Pactual, o grupo de educação apresentou mais um “trimestre limpo”, marcado pela “mesma consistência observada nos trimestres anteriores, com forte crescimento de receita no segmento de graduação (Kroton) e maior desalavancagem”.
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Segundo o banco, os resultados marcam mais um capítulo do ciclo de recuperação da Cogna, que tem demonstrado consistência nos últimos trimestres, especialmente ao observar os números encorajadores de fluxo de caixa ao acionista.
O time de análise destacou ainda que os ajustes de Ebitda foram mínimos — “apenas R$ 3 milhões classificados como itens não recorrentes, um dos menores níveis já reportados pela Cogna, o que sugere um trimestre limpo”, disseram.
Já o Safra chamou a atenção para o Lucro por Ação (LPA ou EPS, na sigla em inglês) ajustado, que ficou acima das estimativas do banco e do consenso do mercado.
“Um ciclo saudável de captação e preços mais firmes sob uma melhor combinação de matrículas impulsionaram um forte crescimento da receita total (top line) e elevaram o Ebitda consolidado”, avaliaram os analistas Ricardo Boiati, Thiago Marmo e Rafael Une.
O banco atribuiu os “fortes resultados” ao desempenho da Kroton, mas também consideraram que a Vasta e a Saber registraram receitas anuais positivas, “embora com uma contribuição menor”.
Já na avaliação da Ágora Investimentos/Bradesco BBI, os resultados vieram “ainda mais expressivos”, com destaque para a “sólida” geração de fluxo de caixa.
O que fazer com as ações?
O Safra e a Ágora/Bradesco BBI reiteraram a recomendação de compra para as ações, dado o forte “momentum” de lucros.
Já o BTG Pactual mantém a recomendação neutra. Segundo os analistas, o papel já está precificado “de forma justa”, com o salto de mais de 230% no ano. O banco tem preço-alvo de R$ 4,00 — o que representa um potencial de valorização de 6,7% sobre o preço de fechamento de ontem (6).
Com informações do Money Times
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