LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Vira e mexe um assunto cai na boca do povo e se alastra por uma rede social — ou várias delas. O caso mais recente aconteceu nesta semana, envolvendo uma demissão massiva no Itaú (ITUB4). O LinkedIn ficou pequeno para tanta opinião. Afinal, o que aconteceu para mandar embora cerca de mil pessoas de uma vez?
O banco alegou problemas de produtividade detectados especialmente na galera do trabalho remoto e híbrido — mas o argumento não colou com a maioria. Ainda mais levando em conta os resultados recordes reportados recentemente, com lucro de R$ 11,5 bilhões só no segundo trimestre deste ano.
Coincidentemente, na mesma semana veio outra lapada no mundo do trabalho, mas em nível mundial: a farmacêutica Novo Nordisk, fabricante do famoso Ozempic, anunciou a demissão de 9.000 funcionários em uma tacada só.
As semelhanças entre os dois casos restringem-se aos fatídicos cortes, avalia nosso colunista Ruy Hungria. Segundo ele, Itaú e Novo Nordisk não poderiam estar vivendo momentos mais díspares no mundo dos negócios.
Quer entender a visão do analista da Empiricus e o que pode estar por trás da decisão do Itaú? Você confere na coluna de hoje aqui no Seu Dinheiro.
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A SAF do Juventus subiu no telhado?
E por falar em polêmicas, há algumas semanas a Faria Lima foi alvo das atenções com uma megaoperação da Polícia e da Receita Federal, no combate a um esquema de lavagem de dinheiro do crime organizado envolvendo postos de combustíveis.
E uma das envolvidas na batida policial no condado foi a gestora Reag (REAG3). E a Reag, quem diria, é uma das empresas candidatas a transformar em SAF um dos times mais queridos dos torcedores paulistanos, referência do futebol-raiz na capital paulista.
Esquenta dos Mercados
O Ibovespa bateu novos recordes no pregão de ontem, encerrando o dia com alta de 0,56%, aos 143.150,84 pontos. O bom humor dos investidores foi impulsionado pelas expectativas de que um ciclo de corte de juros nos EUA esteja cada vez mais perto.
Porém, nesta sexta-feira (12), o principal índice da B3 tende a ficar sob pressão. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, o que amplia os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país.
O presidente norte-americano até chegou a comentar sobre a condenação de Bolsonaro.
Enquanto isso, os mercados internacionais acompanham a divulgação da balança comercial e do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido.
Na Europa, os principais índices amanhecem em queda, à espera da avaliação da nota de crédito da França pela Fitch, em meio às turbulências políticas no país.
Já as bolsas asiáticas fecharam o pregão em alta, na esteira de novos recordes em Wall Street. Porém, os índices futuros de Nova York indicam que a sessão desta sexta-feira (12) caminha em direção oposta, ao iniciarem o dia no vermelho.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
REPORTAGEM ESPECIAL
Banco Master no escanteio e fundador fora do comando: o que esperar da Oncoclínicas (ONCO3) se a reestruturação da Starboard for aceita. A ideia da Starboard é trazer fôlego às finanças apertadas da empresa de tratamentos oncológicos — mas a gestora terá uma tarefa hercúlea para conseguir a aprovação da proposta ambiciosa.
IBOVESPA PARA QUEM?
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa. Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa.
MEDO DE QUÊ?
Nem tarifas de Trump, nem fusão entre BRF e Marfrig preocupam a JBS (JBSS32), diz CEO. Gilberto Tomazini participou do Agro Summit, do Bradesco BBI, nesta quinta-feira, e explicou por que esses dois fatores não estão entre as maiores preocupações da companhia.
ULTRAPASSOU ELON MUSK
Novo homem mais rico do mundo foi criado pelos tios e abandonou faculdade duas vezes. De infância humilde em Chicago ao trono de homem mais rico do mundo, Larry Ellison construiu um império com a Oracle e uma vida marcada por luxo e esportes.
ACOLHEDOR E CONECTADO
Quer mudar de país? Ranking aponta o melhor lugar para se viver como estrangeiro e o campeão é…. Lazer, possibilidade de trabalho remoto e cultura amigável são alguns dos indicativos que levaram o país ao topo do ranking Expat Insider 2025.
PESQUISA
Aprovação de Lula sobe para 33% e chega ao maior nível desde dezembro de 2024, diz Datafolha. O índice de reprovação do petista ainda é um dos maiores entre presidentes desde a redemocratização a esta altura do mandato, mas, na comparação direta, Bolsonaro sai perdendo.
NÃO CURTIRAM
Exclusivo: Proposta de reestruturação na Oncoclínicas (ONCO3) pela gestora Starboard pode nem chegar ao conselho. Fonte afirmou ao Seu Dinheiro que proposta desconsidera movimentos recentes de reestruturação e tenta desvalorizar a empresa.
AGORA VAI?
Um resgate à Oncoclínicas (ONCO3)? Gestora focada em empresas em crise quer liderar a reestruturação da rede de tratamentos contra o câncer. A gestora Starboard Asset revelou interesse em uma “potencial transação para reestruturação financeira” da Oncoclínicas; entenda a proposta.
EXPECTATIVAS CRIADAS
O que o investidor pode esperar da MBRF, a gigante que nasce da fusão de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)? O Safra responde. Após o negócio ter sido aprovado sem restrições pelo Cade, as empresas informaram ao mercado que a data de fechamento será 22 de setembro.
AS MAIS POPULARES
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual. Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway.
AÇÃO POPULAR
Cyrela (CYRE3) sobe mais de 5% após Bradesco BBI apontar ação como favorita e mais falada entre investidores. O que ela tem que as outras não tem? Após alta de mais de 80% em 2025, Cyrela surge entre as maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira (11) com a revisão do preço-alvo para R$ 40.
DANÇA DAS CADEIRAS
Caixa Seguridade (CXSE3) lidera as quedas do Ibovespa desta quinta (11), após destituir CEO; veja como fica o comando da companhia. O comunicado enviado ao mercado não detalha a motivação para o conselho de administração ter realizado a mudança no alto escalão.
AMBIENTE DIFÍCIL
Braskem (BRKM5) na corda bamba: BTG diminui preço-alvo ao apontar três riscos no horizonte e um potencial alívio. Excesso de oferta global, disputas acionárias e responsabilidade em Alagoas pressionam a companhia, mas incentivos fiscais podem dar algum fôlego ao lucro.
CADA VEZ MAIS BTC
Méliuz (CASH3) lança nova opção de negociação para turbinar os rendimentos com bitcoin (BTC). A plataforma de cashback anunciou em março deste ano uma mudança na estratégia de tesouraria para adquirir bitcoins como principal ativo estratégico.
TROCOU DE MÃOS
Previ vende participação na Neoenergia (NEOE3) para a controladora espanhola Iberdrola por R$ 12 bilhões. Após a operação, a companhia espanhola passa a deter 83,8% das ações na subsidiária brasileira, com o restante dos papéis sendo negociados na B3.
ATENÇÃO, ACIONISTAS
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3) e Copasa vão distribuir mais de R$ 500 milhões em proventos; veja quem tem direito a receber. Ambas as companhias realizarão o pagamento aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio.
RECICLANDO O PORTFÓLIO
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro. Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas.
CONSTRUÇÃO CIVIL
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes. O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
DE OLHO NA ‘GRANDE BATALHA’
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal. Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino.
DE OLHO NA SEGURANÇA
Banco Central amplia regras de segurança e proíbe bancos de efetuar pagamentos para contas suspeitas de fraude. A nova norma vem na esteira de uma série de medidas da autarquia para aumentar a segurança das transações financeiras.
INSCRIÇÕES ABERTAS
Petrobras destina R$ 21 milhões a iniciativas de combate às mudanças climáticas; veja como participar. Empresas e instituições podem se inscrever até 27 de outubro com propostas voltadas à adoção de tecnologias de mitigação e adaptação nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.
SEM INTERNET E SEM CENSURA
Como um projeto de fim de semana do fundador do Twitter se tornou opção em meio ao corte das redes sociais no Nepal. Sem internet e sem censura: app criado por Jack Dorsey ganha força nos protestos no Nepal ao permitir comunicação direta entre celulares via Bluetooth.
VALORES BILIONÁRIOS
Golpe do dinheiro esquecido: com mais de R$ 10 bilhões a serem recuperados nos bancos, veja como se proteger dos golpistas. Com R$ 10,7 bilhões disponíveis no Sistema de Valores a Receber, cresce também a ação de golpistas que tentam enganar quem busca resgatar o dinheiro esquecido.
SEM JOBS
Os maiores flops do Apple Day desde a morte de Steve Jobs. Do iPhone sem entrada para fone ao polêmico carregador vendido à parte, lançamento do Apple Day têm gerado mais expectativa do que inovação real.
O BRINDE E A BRISA
Bebidas com cannabis: como a criatividade brasileira desafia as barreiras de um mercado bilionário? Enquanto o mercado global de bebidas com THC e CBD movimenta bilhões, a indústria brasileira inova com criatividade, testando os limites da lei e preparando o terreno para uma futura legalização.
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A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
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