Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar se desvaloriza ante ao real, chegando a bater os R$ 5,288 nas mínimas do dia. O Ibovespa, por sua vez, atingiu os 144.584 pontos nas máximas

O Ibovespa vive mais um dia de festa na véspera da Super Quarta, quando o mercado espera que o Federal Reserve (Fed, BC dos EUA) finalmente inicie o ciclo de corte nos juros por lá — atualmente na faixa dos 4,25% e 4,50% ao ano —, abrindo espaço para cortes na Selic por aqui.
O principal índice de ações da B3 renovou pela terceira vez no período de três semanas a máxima histórica intradia, ao bater os 144.584 pontos. Por volta das 15h, a alta era de 0,21%, aos 143.805 pontos. O dólar, por sua vez, caía 0,46% no mesmo horário, negociado a R$ 5,2915. Nas mínimas do dia, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,288.
Lá fora, as bolsas de Nova York têm leves quedas, com a realização dos lucros depois de uma sequência de altas também embaladas pela expectativa para um corte de juros amanhã nos EUA. Por volta das 15h, o Dow Jones caía 0,24%, enquanto S&P 500 e Nasdaq perdiam 0,09% e 0,04%, respectivamente.
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Como a expectativa de corte nos juros nos EUA mexe com Ibovespa e dólar
No caso do dólar, não dá para esquecer que os juros nos EUA funcionam como uma espécie de aspirador de dinheiro no mundo, uma vez que balizam o rendimento dos Treasurys, os títulos da dívida do Tesouro norte-americano. Esses papéis são considerados os investimentos mais seguros do mundo, por isso seus juros servem como uma espécie de “piso” para os demais ativos globais.
A expectativa de taxas mais altas nos EUA atrai investidores estrangeiros, elevando a demanda por dólar. O efeito contrário acontece quando há expectativa de cortes pelo Fed: o diferencial de retorno entre os juros dos Treasurys e os dos títulos de dívida de outros países diminui e, com isso, a atratividade do dólar perde força. Nesse cenário, moedas de países emergentes que ainda oferecem juros altos, como o real brasileiro, se tornam mais interessantes.
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Um corte de 25 pontos-base (pb) na taxa básica norte-americana amanhã já é amplamente esperado pelo mercado. Por isso, o foco dos investidores está menos no corte em si e mais nos sinais que Jerome Powell, presidente do Fed, trará sobre o ritmo de flexibilização até 2026. O mercado precifica mais de 1 ponto percentual em cortes cumulativos, segundo o analista da Empiricus, Matheus Spiess.
A ferramenta FedWatch, do CME Group, mostra que a aposta majoritária do mercado é de um corte acumulado de 0,75 p.p. dos juros nos EUA até o final do ano — além de setembro, o Fomc ainda tem reuniões marcadas para 28 e 29 de outubro e 9 e 10 de dezembro.
Já o Ibovespa festeja, pois o indicativo de um corte por lá abre espaço para queda na Selic por aqui. Nesta quarta-feira (17) o Comitê de Política Monetária (Copom) também decide juros, e a expectativa é de que a Selic siga no patamar de 15% ao ano.
Mas, de acordo com o analista da Empiricus Research, Matheus Spiess, o início do ciclo de cortes nos EUA amplia o diferencial de taxas em relação ao Brasil. Esse movimento tende a sustentar o fortalecimento do real frente ao dólar, o que favorece a dinâmica inflacionária e abre espaço para cortes na Selic já em dezembro.
Para o time de economistas do C6 Bank, o Copom deve manter os juros estáveis em 15% até o fim de 2025. “No entanto, considerando o recente alívio nas expectativas de inflação e a possibilidade de cortes de juros no exterior, acreditamos que pode haver espaço para flexibilização da Selic no primeiro trimestre do ano que vem”, dizem.
A expectativa do banco é de que o ciclo de cortes da Selic comece em março, com a taxa de juros terminando 2026 em 13%.
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