Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
O Ibovespa vive mais um dia de festa na véspera da Super Quarta, quando o mercado espera que o Federal Reserve (Fed, BC dos EUA) finalmente inicie o ciclo de corte nos juros por lá — atualmente na faixa dos 4,25% e 4,50% ao ano —, abrindo espaço para cortes na Selic por aqui.
O principal índice de ações da B3 encerrou o dia com alta de 0,36%, a 144.061,64 pontos, o terceiro recorde nos últimos quatro pregões. O dólar à vista, por sua vez, fechou o dia com queda de 0,44%, a R$ 5,2981, menor cotação desde de 6 de junho de 2024.
Lá fora, as bolsas de Nova York tiveram, com a realização dos lucros depois de uma sequência de altas também embaladas pela expectativa para um corte de juros amanhã nos EUA. O Dow Jones caía 0,27%, enquanto S&P 500 e Nasdaq perdiam 0,13% e 0,07%, respectivamente.
- LEIA TAMBÉM: Novo episódio do Touros e Ursos no AR! Acompanhe as análises e recomendações de especialistas do mercado; acesse já
Como a expectativa de corte nos juros nos EUA mexe com Ibovespa e dólar
No caso do dólar, não dá para esquecer que os juros nos EUA funcionam como uma espécie de aspirador de dinheiro no mundo, uma vez que balizam o rendimento dos Treasurys, os títulos da dívida do Tesouro norte-americano. Esses papéis são considerados os investimentos mais seguros do mundo, por isso seus juros servem como uma espécie de “piso” para os demais ativos globais.
A expectativa de taxas mais altas nos EUA atrai investidores estrangeiros, elevando a demanda por dólar. O efeito contrário acontece quando há expectativa de cortes pelo Fed: o diferencial de retorno entre os juros dos Treasurys e os dos títulos de dívida de outros países diminui e, com isso, a atratividade do dólar perde força. Nesse cenário, moedas de países emergentes que ainda oferecem juros altos, como o real brasileiro, se tornam mais interessantes.
Leia Também
Um corte de 25 pontos-base (pb) na taxa básica norte-americana amanhã já é amplamente esperado pelo mercado. Por isso, o foco dos investidores está menos no corte em si e mais nos sinais que Jerome Powell, presidente do Fed, trará sobre o ritmo de flexibilização até 2026. O mercado precifica mais de 1 ponto percentual em cortes cumulativos, segundo o analista da Empiricus, Matheus Spiess.
A ferramenta FedWatch, do CME Group, mostra que a aposta majoritária do mercado é de um corte acumulado de 0,75 p.p. dos juros nos EUA até o final do ano — além de setembro, o Fomc ainda tem reuniões marcadas para 28 e 29 de outubro e 9 e 10 de dezembro.
Já o Ibovespa festeja, pois o indicativo de um corte por lá abre espaço para queda na Selic por aqui. Nesta quarta-feira (17) o Comitê de Política Monetária (Copom) também decide juros, e a expectativa é de que a Selic siga no patamar de 15% ao ano.
Mas, de acordo com o analista da Empiricus Research, Matheus Spiess, o início do ciclo de cortes nos EUA amplia o diferencial de taxas em relação ao Brasil. Esse movimento tende a sustentar o fortalecimento do real frente ao dólar, o que favorece a dinâmica inflacionária e abre espaço para cortes na Selic já em dezembro.
Para o time de economistas do C6 Bank, o Copom deve manter os juros estáveis em 15% até o fim de 2025. “No entanto, considerando o recente alívio nas expectativas de inflação e a possibilidade de cortes de juros no exterior, acreditamos que pode haver espaço para flexibilização da Selic no primeiro trimestre do ano que vem”, dizem.
A expectativa do banco é de que o ciclo de cortes da Selic comece em março, com a taxa de juros terminando 2026 em 13%.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
