Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo
A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025
Muita gente adiou os planos de viajar aos EUA não só porque o presidente norte-americano, Donald Trump, tem dificultado a entrada de brasileiros no país, mas também porque o dólar não estava nada favorável. Mas, segundo as previsões do UBS Wealth Management, essa realidade pode mudar, tornando mais real as chances de passar o Natal ou o Ano Novo em Nova York ou na Disney.
O UBS WM projeta que o dólar vai chegar a R$ 5,30 no quarto trimestre de 2025. “A volatilidade do real caiu recentemente, aumentando ainda mais sua atratividade, já que a relação entre o carry e volatilidade agora é a melhor em comparação aos seus pares. No entanto, os riscos fiscais provavelmente aumentarão nos próximos 12 meses e a perspectiva de afrouxamento monetário pode representar um obstáculo”, diz o time do UBS WM em relatório.
O banco suíço prevê a escalada da moeda norte-americana com relação ao real a partir do ano que vem: R$ 5,40 no primeiro trimestre de 2026, R$ 5,50 no segundo trimestre de 2026 e R$ 5,60 no terceiro trimestre de 2026.
SAIBA MAIS: Investir com inteligência começa com boa informação: Veja as recomendações do BTG Pactual liberadas gratuitamente pelo Seu Dinheiro
Com mínima a R$ 5,3337, o dólar encerrou a sessão desta sexta-feira (7) em queda de 0,25%, a R$ 5,3357 — o terceiro pregão de desvalorização do moeda norte-americana, que atingiu o menor nível de fechamento desde 6 de outubro (R$ 5,3107).
Com isso, o dólar encerrou a primeira semana de novembro com baixa de 0,83% em relação ao real, após ganhos de 1,08% no mês passado. No ano, as perdas são de 13,66%.
Leia Também
Dólar: os principais vetores, segundo o UBS WM
O dólar vem perdendo força enquanto os investidores se mantêm em compasso de espera por novas sinalizações da trajetória de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
“O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que uma terceira redução de juros este ano, na reunião de política monetária de dezembro, está longe de ser uma conclusão óbvia. No entanto, mantemos a visão de que as evidências de esfriamento do mercado de trabalho continuarão a se acumular, justificando um corte de juros na reunião de dezembro e outro no primeiro trimestre de 2026”, diz o time do UBS WM.
O fato de os juros caírem nos EUA tende a ampliar o diferencial em relação à taxa no Brasil, favorecendo o carry trade, com apetite por ações na B3 e apreciação do real.
Eleições e Bolsa: a estratégia com Lula 4 ou centro-direita na presidência
“Surpresas baixistas recentes no IPCA devem ajudar a inflação a encerrar o ano mais próxima do intervalo da meta, enquanto as expectativas de longo prazo caíram de forma significativa, embora ainda estejam cerca de 50 pontos-base acima da meta de 3,0%. A criação de empregos está moderando em meio a uma taxa de desemprego historicamente baixa”, diz o time o UBS WM.
Nesse contexto, os analistas acreditam que o Banco Central manterá a Selic em 15% por período prolongado, aproveitando o ambiente mais construtivo para reforçar a convergência das expectativas.
O banco suíço também cita a aproximação recente entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Para o time do UBS WM, independentemente do resultado, outubro marcou o início do diálogo entre os dois presidentes, abrindo negociações sobre tarifas após os EUA terem taxado produtos brasileiros em 50% em julho de 2025.
“Caso um acordo comercial seja firmado, é provável que seja considerado uma vitória para o governo brasileiro, que vem ganhando popularidade desde o início dessa disputa, há quatro meses”, diz.
A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário
Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?