De “venda” à compra: Ecorodovias (ECOR3) recebe duplo upgrade de recomendação pelo BofA. O que está por trás do otimismo?
Com a mudança, os papéis ECOR3 saem de uma recomendação underperform (equivalente à venda) e aceleram para classificação de compra
O Bank of America (BofA) colocou o pé no acelerador na tese de investimento na Ecorodovias (ECOR3).
Em um movimento incomum, os analistas anunciaram uma dupla revisão para as ações da empresa de infraestrutura.
Com a mudança, os papéis ECOR3 saem de uma recomendação underperform (equivalente à venda), passam reto pelo “neutro” e aceleram para uma classificação de compra.
Já o preço-alvo para as ações praticamente dobrou, de R$ 4,80 para R$ 9,00 por papel. A nova cifra prevê uma valorização de 33,3% em relação ao último fechamento.
- VEJA MAIS: Duas ações para “apimentar” a carteira que podem “surfar” o fim das altas da Selic
Pista livre para Ecorodovias (ECOR3)
O principal motivo da guinada positiva está no que o BofA chama de “valor da alavancagem” — ou seja, o ganho adicional que uma empresa consegue ao combinar capital próprio com dívida de forma eficiente.
Essa estrutura reduz o custo médio de capital e amplia o retorno para os acionistas.
Leia Também
Nos últimos anos, a Ecorodovias garantiu concessões que exigiam mais de R$ 4,9 bilhões em investimentos, elevando o total de compromissos futuros para cerca de R$ 55 bilhões.
A conta preocupava com os riscos de refinanciamento, especialmente em um ambiente de juros altos.
Mas o jogo virou. No primeiro trimestre de 2025, a companhia captou quase R$ 12 bilhões em dívidas com condições atrativas, especialmente com apoio do BNDES, o que ajudou a reduzir o risco de refinanciamento no curto prazo.
Segundo o BofA, isso dá conforto para assumir que a empresa pode financiar entre 75% e 100% dos investimentos dos novos projetos, ante os 50% considerados anteriormente.
Resultado: mais valor destravado via alavancagem e menos preocupação com estouro de caixa. De acordo com o banco, essa melhora no perfil de dívida fortalece a tese de valorização e permite maior conforto para assumir compromissos futuros.
“A redução do risco de refinanciamento nos deixou confortáveis em aumentar o valor da alavancagem”, acrescentaram.
No radar: uma oferta bilionária
O banco também incluiu no cenário base uma possível oferta de ações de R$ 2 bilhões, suficiente para manter a alavancagem sob controle.
A operação, no entanto, poderia diluir os atuais acionistas em até 30%, o que levaria a uma redução de R$ 3,00 no valor justo por ação.
Apesar disso, o BofA reforça que, mesmo sem a oferta, a Ecorodovias deve permanecer dentro dos limites de endividamento previstos em contrato.
E a Motiva (MOTV3)?
Enquanto acelera com ECOR3, o BofA prefere manter o freio de mão puxado para a Motiva (MOTV3).
A recomendação para os papéis segue neutra, apesar de o preço-alvo ter subido de R$ 13,30 para R$ 16,50. A valorização potencial não foi suficiente para justificar uma mudança de visão.
Para os analistas, o risco-retorno atual de MOTV3 é justo — embora existam gatilhos que podem destravar valor, como novas concessões e melhora na eficiência operacional.
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica