Comprado em bolsa brasileira e vendido em dólar: a estratégia do fundo Verde também tem criptomoedas e ouro
Na carta de agosto, o fundo criado por Luis Stuhlberger chama atenção para o ciclo eleitoral no Brasil e para o corte de juros nos EUA — e conta como se posicionou diante desse cenário

O mercado comprimiu, ainda que pouco, os prêmios de risco. Foi assim que o Verde classificou o desempenho do mercado brasileiro em agosto, quando o fundo criado por Luis Stuhlberger registrou rentabilidade de 2,27%, superando 1,16% do CDI no mesmo período. Os ganhos no mês foram impulsionados pela exposição em bolsa brasileira, posições em moedas, ouro e cripto, e alocações em renda fixa nos EUA.
“O mercado local se recuperou ao longo de agosto, auxiliado pela boa performance dos mercados emergentes e por uma redução do foco no conflito com os EUA sobre tarifas e sanções”, disse o Verde em carta.
O fundo destaca que, embora não estejam resolvidas, as tensões comerciais entre EUA e Brasil não tiveram uma escalada adicional em agosto com impactos relevantes para as empresas listadas ou ativos macro — essa conjuntura levou a uma compressão dos prêmios de risco no mercado.
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Ciclo eleitoral no radar do Verde
O Verde também chama atenção para o efeito das eleições de 2026 no mercado. No fim de agosto, pesquisas indicaram para uma alternância de poder, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aparecendo à frente de Luiz Inácio Lula da Silva nas intenções de voto — o que ajudou o Ibovespa a renovar uma série de recordes.
Segundo a AtlasIntel/Bloomberg, Tarcísio de Freitas teria 48,4% das intenções de voto contra 46,6% do petista, resultado que configura empate técnico no limite da margem de erro do instituto.
“A retomada da popularidade do governo parece ter estagnado, o que foi visto positivamente no cálculo probabilístico sobre mudanças na eleição do próximo ano. No Brasil, o fundo manteve suas alocações em ações e uma posição comprada em juro real", diz o Verde.
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Corte de juros nos EUA
Se, por aqui, a redução das tensões comerciais com os EUA e o ciclo eleitoral deram o tom do mercado em agosto, lá fora, a dinâmica foi dominada pela divulgação do dado de emprego norte-americano, que consolidou um cenário de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) a partir de setembro.
A carta também menciona a escalada no tom do governo Trump contra Lisa Cook, diretora do Fed, “sugerindo uma vontade de ter um banco central norte-americano mais alinhado aos objetivos da Casa Branca, algo que deve ser implementado nos próximos meses”.
“O contexto não deixa de ser desafiador, com as consequências da alta brutal de tarifas sobre inflação começando a aparecer nos dados. Ainda assim, nos parece inexorável a direção de uma política monetária mais frouxa”, diz o Verde.
O Fed tem reunião marcada para os dias 16 e 17 deste mês, e o mercado dá como certo o corte de juros na ocasião. A taxa por lá vem sendo mantida na faixa entre 4,25% e 4,50% ao ano desde dezembro.
Para se posicionar nesse cenário, o fundo está comprado em inflação e vendido em dólar, além de ter reduzido a alocação no juro real norte-americano. Globalmente, o fundo manteve alocações em ações, comprou euro, ouro e real, e reduziu marginalmente a alocação em criptomoedas, manteve os livros de crédito high yield local e global.
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