Citi vê dois gatilhos para as ações da Petrobras (PETR4), mas tem recomendação neutra — e motivos têm a ver com dividendos
Banco americano iniciou cobertura das ações preferenciais deixando a Petrobras em banho-maria, diante das incertezas em relação ao preço do petróleo e mais investimentos à frente
O Citi iniciou sua cobertura de ações preferenciais da Petrobras (PETR4) com a avaliação de que os papéis da petroleira são uma boa pedida para investimentos contínuos entre as ações do Brasil.
Entretanto, a recomendação é neutra, sem um potencial de valorização significativo no curto prazo, com um preço-alvo de R$ 35 para os próximos 12 meses.
Anteriormente, o Citi só cobria os ADRs da Petrobras, recibos de ações da petroleira negociados em Nova York.
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De acordo com relatório divulgado pelo banco nesta quarta-feira (28), as ações PETR4 são atraentes pela possibilidade de manutenção dos dividendos ordinários ao longo do ano.
Mas o rendimento anual (dividend yield) está estimado em 7% para 2025, muito abaixo dos dois dígitos verificados nos anos anteriores.
Para 2026, a projeção do Citi é de dividendos um pouco melhores para a Petrobras, de 9%.
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“No entanto, a incerteza em torno dos preços do petróleo continua a pesar sobre o preço das ações, limitando o interesse dos investidores como uma opção para dividendos no curto prazo”, diz o relatório.
Gatilhos para Petrobras?
Mesmo com um potencial de valorização limitado para as ações PETR4, os analistas do Citi avaliam dois possíveis gatilhos para as negociações da estatal em bolsa.
O primeiro é o início de negociações mais fortes para o cenário eleitoral de 2026, com agentes do mercado financeiro apostando em uma troca de espectro político na cadeira presidencial.
Já o segundo gatilho é a possível entrada de capital estrangeiro em ações brasileiras de alta liquidez diante da saída de recursos dos Estados Unidos para mercados emergentes.
Embora tenha esses dois cenários na perspectiva, os analistas do Citi baseiam sua recomendação neutra para a Petrobras na incerteza em relação aos preços do petróleo no mercado internacional e no ritmo acelerado de investimentos que a estatal tem demonstrado.
“Iniciamos a cobertura da PETR4 com uma classificação Neutra (em linha com nossa classificação na ADR PBR) e preço-alvo de R$ 35”, diz o relatório.
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