Brava Energia (BRAV3) e petroleiras tombam em bloco na B3, mas analistas veem duas ações atraentes para investir agora
O empurrão nas ações de petroleiras segue o agravamento da guerra comercial mundial, com retaliações da China e Europa às tarifas de Donald Trump
Em mais uma sessão de tensão para os mercados globais, as ações de petroleiras como a Brava Energia (BRAV3) e a Petrobras (PETR4) têm mais um dia de queda na bolsa brasileira nesta quarta-feira (9), acompanhando o tombo do petróleo no exterior.
O setor de óleo e gás recua em bloco e domina a ponta negativa do Ibovespa nas primeiras horas da sessão.
- VEJA TAMBÉM: Empresa brasileira que pode ‘surpreender positivamente’ é uma das 10 melhores ações para comprar agora – confira recomendação
Confira o desempenho das ações das petroleiras na B3 hoje:
| Empresa | Código | Preço | Variação | Var. 12m |
|---|---|---|---|---|
| Brava Energia ON | BRAV3 | 16,29 | -7,34% | -53,68% |
| Prio ON | PRIO3 | 32,81 | -2,99% | -34,27% |
| PetroRecôncavo ON | RECV3 | 13,42 | -2,40% | -5,38% |
| Petrobras ON | PETR3 | 33,76 | -2,12% | 2,44% |
| Petrobras PN | PETR4 | 31,48 | -1,63% | -0,58% |
Quem lidera as perdas é a Brava (BRAV3), que cede 7% no início desta tarde.
Desde o início do ano, a petroleira acumula desvalorização da ordem de 30% — performance bem aquém de pares como a Petrobras, que recua cerca de 15% em 2025.
Petróleo no vermelho
O empurrão nas ações de petroleiras segue o agravamento da guerra comercial mundial, com retaliações da China e Europa às tarifas de Donald Trump.
Por volta das 12h15, os contratos futuros do Brent — referência global e para os preços praticados pela Petrobras (PETR4) — para junho caíam 5,06%, negociados a US$ 59,64 o barril.
Leia Também
No mesmo horário, o barril do petróleo cru WTI, referência no mercado americano, para maio recuava 5,34%, a US$ 56,40.
A commodity atingiu nesta manhã o menor nível desde fevereiro de 2021. A queda é explicada pelo temor de que a batalha tarifária imposta por Donald Trump acabe levando o mundo todo direto a uma recessão e reduzindo a demanda por óleo e gás.
Em resposta às tarifas de 104% de Trump, Xi Jinping anunciou nesta manhã que, a partir do dia 10 de abril, as tarifas sobre produtos norte-americanos saltarão de 34% para 84%.
Já a Europa aprovou a aplicação de tarifas retaliatórias de 25% contra produtos dos Estados Unidos a partir de 15 de abril.
Segundo a agência de notícias France Presse, o pacote afeta mais de 20 bilhões de euros (cerca de R$ 130,5 bilhões) em produtos americanos como milho, trigo, cevada, arroz, motocicletas, aves, frutas, madeira, roupas e fio dental.
Ainda é possível investir no setor de petróleo
Dada a significativa incerteza em torno da evolução da guerra comercial, os investidores estão reavaliando sua exposição ao setor de óleo e gás e adotando uma estratégia mais defensiva, concentrada em investimentos que ofereçam maior resiliência e rendimentos atrativos.
O Itaú BBA vê as ações da Petrobras (PETR4) como o posicionamento mais seguro para quem deseja manter exposição ao setor, dada a combinação de dividendos robustos e baixa alavancagem.
Nas contas do banco, o rendimento de dividendos (dividend yield) da empresa para 2025 está projetado em aproximadamente 12% se os preços do petróleo caírem para US$ 55 por barril, e em torno de 14% se a commodity permanecer na casa dos US$ 65 o barril.
Já a Prio (PRIO3), embora não ofereça proteção de dividendos de curto prazo, demonstra ser bastante resiliente a cenários de preços mais baixos do petróleo, segundo os analistas.
A projeção é que a empresa mantenha um rendimento de fluxo de caixa livre (FCFE) de 14% se os preços do petróleo permanecerem em US$ 65 por barril e de 11% se as cotações caírem para US$ 55 o barril.
*Com informações do Money Times.
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
