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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

REAÇÃO AO RESULTADO

Bradesco (BBDC4) volta a surpreender positivamente no 2T25, mas nem isso faz BBDC4 deslanchar na bolsa. Por que isso acontece?

A avaliação dos analistas para o balanço foi positiva, embora o banco tenha registrado pressões em algumas linhas de resultado. Veja o que diz o mercado

Camille Lima
Camille Lima
31 de julho de 2025
11:56 - atualizado às 11:04
balanço bradesco bbdc4 resultados queda ação
Imagem: Imagem: Adobe Stock/Montagem: Giovanna Figueredo

Embora o Bradesco (BBDC4) tenha batido as expectativas de lucro e rentabilidade no segundo trimestre de 2025, as ações não refletem totalmente essa performance positiva na bolsa brasileira nesta quinta-feira (31). Pelo contrário, os papéis chegaram inclusive a oscilar no campo negativo pela manhã.

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Com fôlego limitado, os papéis subiam 0,51% por volta das 11h40, negociados a R$ 15,74. Desde o início do ano, o banco já acumula valorização superior a 43% na B3.

A avaliação dos analistas em relação ao balanço foi, de modo geral, positiva, embora tenha havido pressões em algumas linhas de resultado. 

No entanto, especialistas do mercado apontam que, após o forte desempenho no primeiro trimestre, já se esperava uma reação mais comedida para o resultado do Bradesco no 2T25 — especialmente quando o balanço foi positivo, mas não espetacular, segundo analistas.

Confira as principais linhas do balanço do Bradesco (BBDC4) no 2T25:

IndicadorResultado 2T25ProjeçõesVariação (a/a)Evolução (t/t)
Lucro líquidoR$ 3,659 bilhõesR$ 3,819 bilhões+9,8%-5,2%
ROAE16,4%16,3%+0,8 p.p.-1,1 p.p.
Margem financeiraR$ 15,396 bilhões +4,4% -3,3%
Carteira de crédito ampliadaR$ 675,5 bilhões+1,5%-1%
Fonte: Balanço enviado à CVM, consenso Bloomberg e média de projeções compiladas pelo Seu Dinheiro.
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De onde vem a boa leitura do mercado sobre o balanço do Bradesco 

Para o BTG Pactual, o Bradesco apresentou um desempenho razoável no segundo trimestre de 2025, com a grande surpresa vinda da expansão da receita, que superou as expectativas. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento nos empréstimos, na margem financeira líquida, nas tarifas e em seguros.

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“Esses resultados devem criar um efeito de ‘carry over’ positivo para a continuidade da melhoria nos resultados no segundo semestre de 2025 e no ano de 2026”, afirmaram os analistas. 

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Além disso, o trimestre robusto nas operações de seguros do Bradesco, que terminou com um retorno sobre o patrimônio líquido (ROAE) de 21,4%, também foi um ponto destacado pelo banco.

No entanto, o BTG também observou que o Bradesco ainda enfrenta incertezas quanto ao futuro. Embora os resultados superem as expectativas, a transformação digital do banco está atrasada se comparada ao principal concorrente, o Itaú (ITUB4). 

Além disso, ainda paira a dúvida sobre quanto ROE adicional pode ser realmente gerado por programas de crédito subsidiados pelo governo, como FGI e outros, que têm sido um foco importante do Bradesco nos últimos tempos.

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“Por outro lado, e sob a perspectiva de negociação, o momentum de curto prazo permanece positivo”, afirmaram os analistas, mantendo recomendação neutra para as ações BBDC4, com preço-alvo de R$ 16 para os próximos 12 meses. Trata-se de um potencial de valorização de 2% frente ao fechamento anterior.

“Caso o cenário macroeconômico não piore drasticamente, as ações podem continuar a se destacar, especialmente em comparação com o Santander (SANB11) e o Banco do Brasil (BBAS3), cujas perspectivas são menos favoráveis.”

Já o JP Morgan adotou uma postura mais neutra em relação ao balanço do Bradesco, destacando a recuperação gradual da rentabilidade, com bons resultados em tarifas e margem financeira. 

“Foi um trimestre bom, em nossa visão, e vemos o Bradesco sendo negociado a cerca de 6,1 vezes o lucro estimado para 2026 (P/L) ou 1 vez o valor contábil (P/V) para 2025”, comentaram os analistas.

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Um ponto negativo do resultado do 2T25 — e os ventos contrários daqui para frente

Para o Itaú BBA, o Bradesco reportou mais uma rodada de resultados sólidos. “Enquanto os números principais vieram em linha com as expectativas, a composição foi robusta, e as projeções para 2025 foram revisadas para cima”, disseram os analistas.

No entanto, as despesas operacionais (SG&A) foram o único ponto negativo do trimestre, segundo os analistas. Esse indicador apresentou aumento de 6% no comparativo trimestral e de 10% na base anual, devido a pressões nas áreas administrativas e em outros segmentos.

Mesmo assim, o Itaú BBA avalia que a história de recuperação do Bradesco segue no caminho certo e que o forte ritmo da margem financeira líquida cria um momentum positivo para o segundo semestre e para 2026. 

Os analistas seguiram com recomendação de compra (outperform) para as ações BBDC4.

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Enquanto isso, o BB Investimentos (BB-BI) afirmou que, após um “1T25 estelar”, o balanço do segundo trimestre mostrou um desempenho mais modesto, mas ainda sólido, indicando um passo positivo rumo à recuperação da rentabilidade. 

“O salto quantitativo do Bradesco no 1T25 marcou uma virada contundente para o banco, em nossa visão, algo que o resultado do 2T25 não foi exatamente capaz de sustentar na magnitude, embora o avanço tenha sido longe de decepcionante”, acrescentaram os analistas. 

No entanto, o BB-BI ressaltou que a retomada da rentabilidade poderá ser mais visível nos próximos trimestres, à medida que o mix de crédito se torne mais favorável, as despesas continuem controladas e a reestruturação do Bradesco mostre efeitos. 

Mas os analistas também alertaram para os ventos desfavoráveis, especialmente no curto prazo, com a seletividade sendo a tônica setorial e a escalada do custo de crédito relacionada à exposição a linhas mais massificadas, o que pode gerar desconforto futuro.

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Mesmo assim, o BB Investimentos manteve recomendação de compra para o Bradesco e elevou o preço-alvo para as ações, de R$ 16,50 para R$ 17,80 para o final de 2026, o que implica agora em uma valorização de 13,6% em relação ao último fechamento.

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