BB Renda Corporativa (BBRC11) renova contratos de locação com o Banco do Brasil (BBAS3); entenda o impacto
O fundo imobiliário também enfrentou oscilações na receita durante o primeiro semestre de 2025 devido a mudanças nos contratos de locação
Quando um fundo imobiliário renova um contrato de locação, o anúncio costuma trazer um impacto positivo para o FII. Porém, o BB Renda Corporativa (BBRC11) provou que a questão pode ser um pouco mais complexa.
O fundo imobiliário anunciou que o Banco do Brasil (BBAS3) renovou contratos de locação de dois imóveis: a Agência Varejo Parque da Aclimação, localizado em São Paulo (SP), e a Agência Varejo Maria Servidei, em São Bernardo do Campo (SP).
Segundo o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os valores dos aluguéis são de R$ 70 mil e R$ 42 mil, respectivamente. Ambos os contratos possuem vigência de cinco anos e contam com reajustes com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Além disso, o acordo do BBRC11 estabelece que, em caso de rescisão de contrato, o Banco do Brasil deverá pagar uma multa de seis vezes o preço do aluguel vigente e dar um aviso prévio de seis meses.
Porém, segundo a gestora do FII, a Tivio, o contrato terá um impacto negativo de R$ 0,02 por cota.
Vai ou não vai pesar na conta do BBRC11?
De acordo com o último relatório gerencial do fundo imobiliário, BBRC11 enfrentou oscilações na receita durante o primeiro semestre de 2025 devido a transições de contratos atípicos para típicos, que foram iniciadas em 2024.
Leia Também
A Tivio afirma que a mudança envolveu renegociações de valores e prazos, além de alteração na dinâmica de pagamentos. “Essa transição gerou um descasamento nos recebimentos, impactando temporariamente a receita”, afirmou em documento.
E é exatamente esse o caso dos contratos de locação para o Banco do Brasil. Até então, os acordos para a ocupação do imóvel pelo banco eram no modelo atípico. Com a renovação, eles passam a ser típicos.
Apesar dos impactos dessas alterações nos contratos, o BBRC11 finalizou o mês de junho com um dividend yield (taxa de retorno de dividendos) de 1,00% e com R$ 0,17 por cota em saldo acumulado no fundo.
Isso porque o FII também vem realizando movimentações no portfólio que geram impactos positivos para o bolso do cotista, como a venda da agência Indianópolis, em São Paulo.
O ativo foi vendido ainda em outubro de 2024, porém o BBRC11 ainda possui parcelas a receber referentes à transação.
Em nota ao Seu Dinheiro, a gestora afirmou que o FII foi constituído com base em contratos de built-to-suit — ou seja, desenvolvidos sob medida para atender às necessidades específicas do locatário — para agências do Banco do Brasil.
Atualmente, o BBRC11 conta com 21 agências, "das quais 16 já tiveram seus contratos de locação renovados nos últimos anos. As renovações foram realizadas em linha com os preços de mercado e respaldadas por laudos de avaliação elaborados pelo consultor imobiliário", disse a Tivio.
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros
Bolsa perdeu R$ 183 bilhões em um único dia; Itaú Unibanco (ITUB4) teve maiores perdas
Essa é a maior queda desde 22 de fevereiro de 2021, ainda período da pandemia, e veio depois que Flávio Bolsonaro foi confirmado como candidato à presidência pelo PL
Do céu ao inferno: Ibovespa tem a maior queda desde 2021; dólar e juros disparam sob “efeito Flávio Bolsonaro”
Até então, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, era cotado como o mais provável candidato da direita, na avaliação do mercado, embora ele ainda não tivesse anunciado a intenção de concorrer à presidência
Pequenas e poderosas: Itaú BBA escolhe as ações small cap com potencial de saltar até 50% para carteira de dezembro
A Plano & Plano (PLP3) tem espaço para subir até 50,6%; já a Tenda (TEND3) pode ter valorização de 45,7%
Ibovespa sobe 1,65% e rompe os 164 mil pontos em forte sequência de recordes. Até onde o principal índice da bolsa pode chegar?
A política monetária, com o início do ciclo de cortes da Selic, é um dos gatilhos para o Ibovespa manter o sprint em 2026, mas não é o único; calculamos até onde o índice pode chegar e explicamos o que o trouxe até aqui
Ibovespa vai dar um salto de 18% e atingir os 190 mil pontos com eleições e cortes na Selic, segundo o JP Morgan
Os estrategistas reconhecem que o Brasil é um dos poucos mercados emergentes com um nível descontado em relação à média histórica e com o múltiplo de preço sobre lucro muito mais baixo do que os pares emergentes
Empresas listadas já anunciaram R$ 68 bilhões em dividendos do quarto trimestre — e há muito mais por vir; BTG aposta em 8 nomes
Levantamento do banco mostra que 23 empresas já anunciaram valor ordinários e extraordinários antes da nova tributação
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas