Ações da Hertz dobram de valor em dois dias após bilionário Bill Ackman revelar que assumiu 20% de participação na locadora de carros
A gestora Pershing Square começou a montar posição na Hertz no fim de 2024, mas teve o aval da SEC para adiar o comunicado ao mercado enquanto quintuplicava a aposta
O que poderia fazer uma empresa de aluguel de carros norte-americana, que passou por uma falência recentemente, disparar 100% na bolsa em Nova York? A aposta de um bilionário!
Foi exatamente isso que aconteceu com as ações da empresa de aluguel de veículos Hertz. Na véspera (16), a gestora do bilionário Bill Ackman, Pershing Square, anunciou que montou uma posição de 4,1% na locadora ao fim do ano passado.
- VEJA MAIS: Momento pode ser de menos defensividade ao investir, segundo analista; conheça os ativos mais promissores para comprar em abril
Com isso, as ações dispararam 56,44% no pregão de quarta-feira, saindo de US$ 3,65 para US$ 5,71.
Mas não parou por aí.
Nesta quinta-feira (17), a CNBC reportou que Ackman, na verdade, aumentou em cinco vezes a sua posição desde dezembro, para 19,8%.
Com isso, a gestora passou a ser a segunda maior acionista da companhia, atrás apenas da Knighthead Capital, que possuía 38% do capital em dezembro de 2024.
Leia Também
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
A disparada das ações do dia anterior ganhou ainda mais fôlego e continuou hoje: as ações HTZ, negociadas na Nasdaq, fecharam com alta de 43,87%, a US$ 8,22 — mais do que duplicando de preço em dois dias.
Porém, nas negociações pós mercado, parte desses ganhos começaram a ir embora ainda na quinta. Por volta das 17h13 (horário de Brasília), a queda era de 2,01%, com os papéis voltando a US$ 8,03.
Segundo a CNBC, a Pershing Square recebeu uma autorização da SEC (comissão de valores mobiliários dos EUA) para adiar o registro formal de sua participação consolidada.
Mas, por que a Hertz?
Ainda não se sabe o que fez Ackman abrir a carteira para comprar as ações da Hertz. Mas, o movimento intriga, principalmente quando os resultados da empresa indicam que os negócios vão mal.
Depois de passar por uma falência durante a pandemia e quase fechar as portas em 2020, a Hertz tentou adotar a estratégia da sustentabilidade e apostou na renovação da frota com veículos elétricos: comprou logo 100 mil Teslas.
Acontece que os clientes não ligavam tanto assim para os carros e a nova frota não teve a adesão esperada. A empresa ficou com o buraco de bilhões no caixa e um aumento significativo de custos com a manutenção dos veículos.
Em três anos, até dezembro de 2024, as ações da Hertz acumulavam queda de 85%, saindo de uma precificação de US$ 25 por ação, para US$ 3,66 em 31 de dezembro.
A estratégia agora é de venda dos carros elétricos de Elon Musk.
Dos US$ 2,9 bilhões de prejuízo registrado em 2024, US$ 245 milhões foram com a venda dos veículos durante o quarto trimestre. Os resultados do primeiro trimestre de 2025 serão apresentados em 12 de maio.
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital