Eletrobras (ELET3) é a nova queridinha dos analistas e divide pódio com Itaú (ITUB4) e Sabesp (SBSP3) como ações mais recomendadas para março
Cada um dos integrantes do trio acumulou três indicações entre as 10 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro; veja o ranking completo

Antes isolado na liderança, o Itaú (ITUB4) inicia o mês de março dividindo o topo da lista de ações mais recomendadas pelos analistas com outros dois nomes de peso: a Eletrobras (ELET3) e a Sabesp (SBSP3).
O maior banco privado do Brasil, a maior empresa de energia elétrica da América Latina e uma das maiores empresas de saneamento do mundo lideraram o ranking de recomendações para investir em março.
Cada um dos integrantes do trio acumulou três indicações entre as 10 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro, consolidando-se como os papéis favoritos dos analistas para este mês.
- VEJA MAIS: Ibovespa ignora IPCA-15 e sobe em 2025 de olho na eleições; confira 10 ações para investir nesse cenário
Confira as principais apostas dos analistas para investir em ações na bolsa em março:

Entendendo a Ação do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são as apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 papéis, os analistas indicam os três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
Eletrobras (ELET3) é a nova favorita
O ganho de popularidade da Eletrobras (ELET3) entre os analistas acontece em meio à resolução do impasse entre a gigante elétrica e o governo federal após a privatização.
Depois de mais de um ano de negociações, a ex-estatal anunciou na semana passada que chegou a um acordo com a União, que questionou na Justiça a governança da companhia após a desestatização.
Leia Também
Pelo acordo, o governo conseguiu ampliar a influência na Eletrobras ao garantir a presença de três representantes no conselho de administração — de um total de dez — e um dos cinco membros do conselho fiscal.
Por outro lado, a Eletrobras manterá o dispositivo do estatuto que limita a 10% o poder de voto de qualquer acionista. O governo conta hoje com mais de 40% do capital votante da companhia.
Além disso, a União perderá o direito de indicação dos três nomes ao conselho se reduzir a participação para menos de 30%.
Você confere os principais pontos do acordo que resolve pendências da privatização com governo aqui.
Por trás do otimismo com a Eletrobras (ELET3)
Na avaliação do mercado, o acordo foi “muito positivo” para a Eletrobras, já que removeu a obrigação de capitalizar a Eletronuclear caso o governo decida seguir em frente com a construção de Angra 3 e mantém o limite de 10% do direito de voto para qualquer acionista.
“O impasse com a União sobre a Eletronuclear pode criar incertezas no curto prazo, mas, mesmo assim, a Eletrobras se mantém atrativa com um valuation competitivo, oferecendo uma TIR (taxa interna de retorno) real implícita de 14,0%”, avaliou a Terra Investimentos.
Segundo Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, a resolução do impasse com a União elimina um vento contrário significativo para a Eletrobras, reduzindo um fator de risco para a tese de investimento e trazendo mais previsibilidade ao mercado.
“Com a segurança jurídica restabelecida e sem impactos financeiros relevantes, a companhia se torna um ativo mais previsível, o que pode destravar o fluxo de capital estrangeiro em busca de estabilidade e governança clara”, disse Quaresma.
“Sem as amarras estatais, acreditamos que os lucros e dividendos ainda devem aumentar apoiados pelas diversas oportunidades de melhorias operacionais, como a redução de despesas, otimização do portfólio, gerenciamento da dívida, redução de compulsórios e novos investimentos em geração e transmissão de energia”, acrescentou.
Outro fator que sustenta a visão otimista dos analistas é a perspectiva de recuperação dos preços de energia diante de chuvas abaixo da média e eventos climáticos adversos.
Há ainda outra questão que impulsiona a tese positiva para Eletrobras: a política de dividendos robustos, que reforça a atratividade para investidores que buscam estabilidade e fluxo de caixa recorrente.
- VEJA TAMBÉM: Santander, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, qual a melhor ação de banco para investir após o 4T24?
Itaú (ITUB4) e Sabesp (SBSP3)
Figurinha carimbada nas recomendações mensais dos analistas, o Itaú (ITUB4) continua a atrair investidores pelo potencial de dividendos robustos, resultados consistentes e perspectivas atrativas de melhor precificação dos papéis.
Outro ponto que sustenta a tese positiva para o banco é a perspectiva de aceleração no crescimento da carteira de crédito e o sucesso nas estratégias digitais.
“Mantemos confiança no conservadorismo do banco na originação de crédito, fator que consideramos sua principal fortaleza para continuar apresentando bons números no longo prazo”, avaliaram os analistas do Pagbank.
Além disso, o Itaú é visto pelo mercado como a instituição financeira mais bem posicionada para lidar com um ambiente de alta de juros devido ao nível controlado de inadimplência e rentabilidade elevada, acima da marca de 20%.
Quanto à Sabesp (SBSP3), parte do otimismo do mercado é explicado pela expectativa de crescimento de receita e de resultados nos próximos anos e de um valuation descontado na bolsa.
“Acreditamos que a privatização recém-materializada transformará a Sabesp em uma história de investimento ainda mais atraente e a colocará entre as poucas ações com forte potencial de valorização nos próximos anos”, disse o Santander.
Nas contas do banco, as ações SBSP3 estão sendo negociadas a um múltiplo de 1 vez a relação entre valor de firma sobre a base de ativos regulatórios (EV/RAB) previsto para 2025, o que “abaixo do que seria considerado justo para uma empresa privada do setor de saneamento”.
“O ano de 2025 será essencial para a Sabesp, pois os investidores esperam uma rápida recuperação dos resultados, com a redução dos custos de gestão e a melhora das receitas”, disseram os analistas.
Para os analistas da Planner, os investimentos da Sabesp para atender as metas de universalização trazem proporcional desafio, porém, maior retorno, com possibilidade de captura de sinergias e mitigação dos riscos de execução.
Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)
Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco
Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças
Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras
Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria
Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3
Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras
O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso
Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto
Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores
Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11
Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial
Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3
O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?
Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos
Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”
Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação
Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje
Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII
Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber
A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023
Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu
Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas
Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%
A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado
Sem dividendos para o Banco do Brasil? Itaú BBA mantém recomendação, mas corta preço-alvo das ações BBSA3
Banco estatal tem passado por revisões de analistas depois de apresentar resultados ruins no primeiro trimestre do ano e agora paga o preço
Santander aumenta preço-alvo de ação que já subiu mais de 120% no ano, mas que ainda pode se valorizar e pagar dividendos
De acordo com analistas do banco, essa empresa do ramo da construção civil tem uma posição forte, sendo negociada com um preço barato mesmo com lucros crescendo em 24%
Dividendos e recompras: por que esta empresa do ramo dos seguros é uma potencial “vaca leiteira” atraente, na opinião do BTG
Com um fluxo de caixa forte e perspectiva de se manter assim no médio prazo, esta corretora de seguros é bem avaliada pelo BTG
“Caixa de Pandora tributária”: governo quer elevar Imposto de Renda sobre JCP para 20% e aumentar CSLL. Como isso vai pesar no bolso do investidor?
Governo propõe aumento no Imposto de Renda sobre JCP e mudanças na CSLL; saiba como essas alterações podem afetar seus investimentos
FIIs e fiagros voltam a entrar na mira do Leão: governo quer tirar a isenção de IR e tributar rendimentos em 5%; entenda
De acordo com fontes ouvidas pelo Valor Econômico, a tributação de rendimentos de FIIs e fiagros, hoje isentos, entra no pacote de medidas alternativas ao aumento do IOF
UBS BB considera que essa ação entrou nos anos dourados com tarifas de Trump como um “divisor de águas”
Importações desse segmento já estão sentindo o peso da guerra comercial — uma boa notícia para essa empresa que tem forte presença no mercado dos EUA
Maior fundo imobiliário de renda urbana da B3 vende imóvel locado pelo Insper por R$ 170 milhões; veja o que muda para os cotistas
O FII anunciou nesta segunda-feira (9) que firmou um acordo para a venda total do edifício localizado na Rua Quatá, em São Paulo