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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

A TAXA FAVORITA DO BRASILEIRO

O retorno de 1% ao mês voltou ao Tesouro Direto: títulos públicos prefixados voltam a pagar mais de 12,7% ao ano com alta dos juros

Títulos indexados à inflação negociados no Tesouro Direto também estão pagando mais com avanço nos juros futuros

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
14 de outubro de 2024
15:39
Desenho de percentual representando taxa de juros; bolsas reagem aos juros ibovespa também
Imagem: Shutterstock

A alta dos juros futuros, motivada pelas preocupações fiscais, a inflação rodando próxima ao teto da meta e o crescimento econômico resiliente no país, elevou novamente as rentabilidades dos títulos públicos prefixados e indexados ao IPCA, negociados no Tesouro Direto.

Com isso, entre a última sexta-feira (11) e esta segunda-feira (14), os títulos Tesouro Prefixado voltaram a render mais de 12,7% ao ano, equivalente a uma retorno de 1% ao mês, a taxa "preferida" do brasileiro na renda fixa.

Assim, quem adquiriu os papéis Tesouro Prefixado 2027 ou 2031 hoje no Tesouro Direto, por exemplo, receberá, no vencimento, 12,72% ao ano.

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O títulos prefixados são aqueles que pagam uma rentabilidade já conhecida no ato do investimento para quem carregar o título até o fim do prazo.

Assim, quem quiser garantir um retorno de 1% ao mês (sem considerar os descontos de imposto de renda e taxa de custódia), consegue obter essa rentabilidade bruta se comprar os papéis Tesouro Prefixado agora.

Retorno do Tesouro IPCA+ já beira os 6,5% acima da inflação

A alta dos juros de mercado também elevou a rentabilidade dos títulos indexados à inflação para perto de 6,5% ao ano mais a variação do IPCA. Isso significa que quem comprar os papéis Tesouro IPCA+ neste momento garantirá quase 6,5% acima da inflação caso os carregue até o vencimento.

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Títulos públicos prefixados e atrelados à inflação têm se desvalorizado

Após um breve período de queda no início do segundo semestre, quando as perspectivas de mercado chegaram a ver uma melhora, os juros futuros voltaram a subir no fim de agosto, à medida que foi ficando mais claro que o Banco Central teria que voltar a elevar a taxa Selic para impedir que a inflação rompesse o teto da meta.

Atualmente, a meta de inflação brasileira é de 3,0% ao ano, com variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Nos últimos 12 meses, o IPCA foi de 4,42%, bastante próximo ao teto de 4,50%.

Assim, na sua última reunião para decidir juros, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) optou por elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano, iniciando um novo ciclo de alta.

Embora eleve as remunerações dos títulos prefixados e indexados à inflação, a alta dos juros futuros derruba os preços de mercado desses papéis, levando a uma desvalorização para aqueles investidores que já tinham esses papéis na carteira, comprados quando as taxas estavam menores.

No acumulado de 2024, os títulos Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+ de prazos mais curtos ainda conseguem acumular resultado positivo, mas aqueles de prazos mais longos experimentam quedas, em alguns casos, bastante substanciais.

O Tesouro IPCA+ 2045, por exemplo, se desvalorizou 9,93% no acumulado de 2024. Já o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2055 recua 5,95%.

Veja também: Como ganhar DINHEIRO em OUTUBRO: ONDE INVESTIR em cripto, dividendos, FIIs, ações e BDRs

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