A China vai bem, obrigado: vice-presidente do Bank of China diz que economia do país está melhor do que pensam os analistas
Para Hsia Hua Sheng, executivo da filial brasileira do banco comercial chinês, premissas para entender a economia do Gigante Asiático são diferentes

Os temores acerca da sustentabilidade do crescimento da China pairam sobre os mercados globais e afetam muito diretamente o Brasil, grande parceiro comercial do Gigante Asiático, sobretudo na exportação de commodities, como o minério de ferro.
Mas, para o vice-presidente do Bank of China Brasil, Hsia Hua Sheng, os analistas não têm com o que se preocupar. O executivo da filial brasileira do mais antigo banco chinês, que atua como instituição financeira comercial e conta com participação estatal, defende que a ótica para se analisar a economia do país deve ser diferente.
“Se você quer entender um pouco mais sobre a economia chinesa, talvez a ótica seja um pouco diferente, porque as premissas são diferentes”, afirmou Sheng, que participou, na última quarta-feira (29) do Asset Day da Empiricus Gestão.
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Segundo o executivo, a China está se saindo muito melhor do que muitos analistas esperavam, com uma rápida melhora do mercado interno – com destaque para o turismo da população chinesa dentro do país.
Ele também destacou a meta de crescimento econômico de 5% para 2024 e que o resultado da economia no primeiro trimestre do ano contou com o impulso das exportações, principalmente carros elétricos, painéis solares, baterias e relacionados.
Sheng espera que a China se mantenha nessa mesma rota no segundo trimestre, mas ponderou que o momento de reestruturação econômica, focando mais no mercado interno do que na indústria de base, deixa o país muito sensível aos acontecimentos globais e às flutuações do próprio consumo local.
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Os três pilares da economia chinesa
Na sua apresentação, Sheng destacou ainda os três principais fatores para a melhora econômica da China neste momento: a prosperidade comum, com vistas à reduzir a desigualdade social e a concentração de renda; a economia verde; e a manufatura digital e de alta tecnologia.
O vice-presidente do Bank of China Brasil defendeu que a melhor distribuição de renda torna o mercado interno mais robusto, um motor importante do crescimento do país atualmente.
Sobre a economia verde, ele disse que a perspectiva é de muitos investimentos nos próximos cinco a dez anos em descarbonização, energias renováveis e carros elétricos.
Já sobre a indústria, Sheng destacou que "a China escolheu ter toda a cadeia de produção interna nacionalizada" em vez de globalizar a produção de suas empresas, o que as deixaria suscetíveis aos conflitos geopolíticos em curso no mundo hoje. "Não é algo que qualquer país consiga fazer", disse.
*Com informações do Money Times.
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