Grupo árabe que tentou comprar Braskem investe nos EUA — e abocanha 35% de negócio de hidrogênio
A Adnoc é o terceiro grande parceiro industrial a se juntar ao projeto da Exxon Mobil de uma usina de hidrogênio em larga escala no Texas

Meses após desistir de virar sócio da Braskem, o grupo árabe Adnoc retomou o apetite por negócios internacionais — desta vez, nos Estados Unidos.
A gigante petrolífera estatal de Abu Dhabi decidiu abocanhar uma participação de 35% em um projeto da Exxon Mobil de uma usina de hidrogênio em larga escala no Texas.
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Segundo comunicado ao mercado, a companhia deve anunciar uma decisão final de investimento (FID) em 2025. O valor da operação não foi revelado.
A expectativa é que a operação da Exxon se torne a maior do mundo quando construída, com uma produção esperada de até 1 bilhão de pés cúbicos (bcf) por dia de hidrogênio “praticamente livre de carbono”, segundo as companhias.
O vice-presidente executivo de Soluções de Baixo Carbono e Desenvolvimento de Negócios da Adnoc, Michele Fiorentino, disse à Reuters que a produção será usada para abastecer "o sistema de refino da Exxon Mobil ou compradores terceirizados de hidrogênio azul conectados à rede de oleodutos na costa do Golfo".
“O acordo representa um investimento significativo na produção de energia dos Estados Unidos (EUA) e na transição energética global”, escreveu a Exxon, em nota.
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A Exxon Mobil espera converter gás natural produzido nos EUA em hidrogênio baixo em carbono, com cerca de 98% do dióxido de carbono removido na produção.
Na avaliação de Dan Ammann, presidente da divisão de baixo carbono da Exxon, o apoio do grupo árabe Adnoc é “outra prova do momento geral” por trás do projeto, disse em entrevista à Bloomberg.
A Adnoc é o terceiro grande parceiro industrial a se juntar ao projeto da Exxon, na esteira de acordos com a JERA Co, maior fornecedora de energia do Japão, e da Air Liquide, empresa francesa que atua no segmento de gases industriais.
O projeto deve entrar em operação em 2029 — um ano após as previsões iniciais devido a um desentendimento com a gestão de Joe Biden em relação a créditos fiscais.
O principal ponto de discórdia para a instalação da Exxon no Texas é que a companhia acredita que deveria se qualificar para os créditos.
As diretrizes atuais dos incentivos determinam que os créditos são destinados a projetos que produzem hidrogênio verde por meio de água e energia renovável.
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Já a planta da Exxon produzirá hidrogênio azul a partir do gás natural, que gera emissões de CO2. No entanto, a empresa afirma que o projeto de captura de carbono que acompanha o negócio removeria 98% das emissões do gás.
“Achamos que a política e os incentivos em vigor para dar suporte à criação de novas cadeias de valor deveriam ser agnósticos em termos de tecnologia”, disse Ammann ao jornal.
“Eles deveriam se concentrar em quais projetos podem entregar quais níveis de intensidade de carbono, independentemente dos meios pelos quais eles chegam lá.”
*Com informações de Bloomberg e Reuters.
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