Dessa, Biden gostou: Trump reage a ataque de rival sobre gafes e idade avançada
Quando disputou as eleições contra o democrata, Trump cansou de dizer que Biden estava muito velho e não sabia mais o que falava em seus discursos. Agora, é o republicano que bebe de seu próprio veneno.

Quem nunca ouviu o ditado que diz que nada melhor do que um dia atrás do outro? Pois é exatamente isso que o presidente dos EUA, Joe Biden, deve estar pensando sobre seu principal rival político, Donald Trump.
O republicano repetidas vezes usou a idade de Biden, que no final do ano passado completou 81 anos, como o ponto fraco do democrata na campanha eleitoral que o conduziu à Casa Branca, em 2020.
Trump dizia que Biden estava velho demais para ser presidente e que sua saúde não permitiria que ele terminasse o mandato. Ele chegou também a exibir em sua campanha trechos de discursos nos quais Biden se confundia ou esquecia o que iria falar, chegando a rir muitas vezes do democrata.
Só que agora, o jogo virou e é Trump que ouve de sua concorrente à indicação republicana para as eleições de 5 de novembro que ele está velho demais.
Trump é igual vinho?
Trump tem 77 anos e, se levar a nomeação do Partido Republicano para concorrer à Casa Branca, vai chegar nas eleições de novembro um pouco mais velho, com 78 anos.
Nikki Haley, sua rival partidária, é mais de 20 anos mais nova. A ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora dos EUA na ONU, completou recentemente 52 anos.
Leia Também
Mas, segundo Trump, ele é como vinho: fica melhor com o passar dos anos. “Sou mais perspicaz agora do que há 20 anos”, disse ele reagindo aos recentes ataques à sua idade.
PODCAST TOUROS E URSOS - O ano das guerras, Trump rumo à Casas Branca e China mais fraca: o impacto nos mercados
Os deslizes de Trump
Nos últimos dias, Haley acusou Trump de estar confuso e questionou a capacidade de ele ser presidente na sua idade.
“Então ele não terá problemas em entrar em um debate comigo, porque esse é o teste de competência mental definitivo para qualquer candidato à presidência”, disse Haley.
Trump recusou-se a participar de qualquer um dos debates da indicação republicana e recusa-se a debater com Haley.
Em resposta à declaração da rival, Trump defendeu que os candidatos presidenciais façam testes cognitivos — um desafio que a própria Haley já havia feito ao ex-presidente.
A provocação da ex-governadora da Carolina do Sul a Trump acontece depois que ele cometeu alguns deslizes.
Durante um discurso no dia 19 de janeiro, Trump confundiu Haley com a ex-presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, a democrata Nancy Pelosi.
Em outra ocasião, o republicano também sugeriu que o ex-presidente dos EUA, o democrata Barack Obama, ainda estava no cargo.
- Leia também: A fúria de Trump chega à Carolina do Sul: o plano do republicano para derrotar Haley de vez e encarar Biden
“É hora de acabar com isso”
O uso da idade e das confusões de Trump acontece em um momento no qual Haley surge como a única opção ao republicano para a indicação à candidatura pelo partido — e ela está bem atrás nessa corrida.
“É hora de acabar com isso”, disse Trump, referindo-se à disputa pela nomeação.
Ele aparece na frente de Haley nas pesquisas de opinião na Carolina do Sul e ela não tem um caminho claro para a indicação — um fato que até Biden já reconheceu.
Após a vitória de Trump nas primárias de New Hampshire, em 23 de janeiro, a campanha de Biden emitiu um comunicado, dizendo: “Agora está claro que Donald Trump será o candidato republicano”.
*Com informações da Reuters
Donald Trump: um breve balanço do caos
Donald Trump acaba de completar 100 dias desde seu retorno à Casa Branca, mas a impressão é de que foi bem mais que isso
Trump: “Em 100 dias, minha presidência foi a que mais gerou consequências”
O Diário dos 100 dias chega ao fim nesta terça-feira (29) no melhor estilo Trump: com farpas, críticas, tarifas, elogios e um convite aos leitores do Seu Dinheiro
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Trump quer brincar de heterodoxia com Powell — e o Fed que se cuide
Criticar o Fed não vai trazer parceiros à mesa de negociação nem restaurar a credibilidade que Trump, peça por peça, vem corroendo. Se há um plano em andamento, até agora, a execução tem sido tudo, menos coordenada.
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Trump vai jogar a toalha?
Um novo temor começa a se espalhar pela Europa e a Casa Branca dá sinais de que a conversa de corredor pode ter fundamento
S&P 500 é oportunidade: dois motivos para investir em ações americanas de grande capitalização, segundo o BofA
Donald Trump adicionou riscos à tese de investimento nos EUA, porém, o Bank Of America considera que as grandes empresas americanas são fortes para resistir e crescer, enquanto os títulos públicos devem ficar cada vez mais voláteis
Acabou para a China? A previsão que coloca a segunda maior economia do mundo em alerta
Xi Jinping resolveu adotar uma postura de esperar para ver os efeitos das trocas de tarifas lideradas pelos EUA, mas o risco dessa abordagem é real, segundo Gavekal Dragonomics
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Huawei planeja lançar novo processador de inteligência artificial para bater de frente com Nvidia (NVDC34)
Segundo o Wall Street Journal, a Huawei vai começar os testes do seu processador de inteligência artificial mais potente, o Ascend 910D, para substituir produtos de ponta da Nvidia no mercado chinês
Próximo de completar 100 dias de volta à Casa Branca, Trump tem um olho no conclave e outro na popularidade
Donald Trump se aproxima do centésimo dia de seu atual mandato como presidente com taxa de reprovação em alta e interesse na sucessão do papa Francisco
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Sem alarde: Discretamente, China isenta tarifas de certos tipos de chips feitos nos EUA
China isentou tarifas de alguns semicondutores produzidos pela indústria norte-americana para tentar proteger suas empresas de tecnologia.
O preço de Trump na Casa Branca: US$ 50
A polêmica do terceiro mandato do republicano voltou a tomar conta da imprensa internacional depois que ele colocou um souvenir à venda em sua loja a internet
Primeiro ETF de XRP do mundo estreia na B3 — marco reforça protagonismo do Brasil no mercado de criptomoedas
Projeto da Hashdex com administração da Genial Investimentos estreia nesta sexta-feira (25) na bolsa de valores brasileira
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
E agora, Trump? A cutucada da China que pode reacender a guerra comercial
Em meio à sinalização do presidente norte-americano de que uma trégua está próxima, é Pequim que estica as cordas do conflito tarifário dessa vez