Com bolsa em queda há três anos, China lança nova medida para limitar apostas contra as ações
Autoridades na China proibiram que alguns acionistas façam o chamado aluguel de ações para dificultar apostas na queda dos papéis na bolsa
Autoridades na China proibiram que alguns acionistas façam o chamado aluguel de ações, com o objetivo de dificultar apostas na queda de preços. Essa é mais uma tentativa de sustentar as bolsas do país, que sofreram fortes perdas recentes.
A medida contra a prática afeta detentores de ações restritas, como funcionários ou investidores estratégicos.
A proibição dará aos investidores mais tempo para digerir informações do mercado e irá fomentar uma estrutura de mercado mais justa, de acordo com a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC, pela sigla em inglês). O órgão não disse quanto tempo a suspensão durará.
Tomar uma ação por aluguel é uma forma de apostar na queda do papel. Nessa operação um investidor empresta os papéis de sua carteira para outro investidor, que fica com a posse das ações por um determinado período. Em troca, recebe uma taxa de aluguel.
O tomador então vende os papéis no mercado com a expectativa de recomprá-los mais barato no futuro e entregá-los de volta ao dono. O lucro (ou prejuízo) vem da diferença entre a taxa do aluguel e a variação das ações na bolsa.
Desse modo, o aluguel de ações pode intensificar eventuais quedas do mercado.
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Bolsa em queda por três anos
O índice acionário chinês CSI 300 tem mostrado um dos piores desempenhos na Ásia este ano, depois de já acumular perdas por três anos seguidos. O problema despertou a atenção do governo em Pequim, que tem prometido sustentar a confiança do consumidor.
A CSRC já vinha limitando vendas a descoberto. As restrições anteriores, anunciadas em outubro, reduziram o valor das ações emprestadas por investidores estratégicos em 40%, segundo o regulador.
A partir de 18 de março, empresas de financiamento de valores mobiliários também terão de aguardar um dia antes de transferirem ações emprestadas para corretoras.
*Com informações do Estadão Conteúdo e Dow Jones
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