Vem follow-on pela frente: Boa Safra (SOJA3) pretende levantar R$ 200 milhões em oferta — e mais da metade da demanda já está garantida
A empresa contratou o BTG Pactual, a XP Investimentos, o Bradesco BBI e o Santander Brasil como assessores financeiros para o potencial negócio
Mais uma oferta de ações vem aí para movimentar o mercado de capitais brasileiro. A Boa Safra (SOJA3) pretende levantar mais dinheiro através de um follow-on milionário na B3.
Segundo o fato relevante enviado à CVM, a produtora de sementes espera captar pelo menos R$ 200 milhões com a oferta, mas o montante pode ser acrescido de acordo com os termos do negócio, que ainda serão definidos.
A empresa contratou o BTG Pactual, a XP Investimentos, o Bradesco BBI e o Santander Brasil, além de outros prestadores de serviços, como assessores financeiros para a possível operação.
A ideia é que os bancos ajudem a estudar a viabilidade da transação e determinem os termos e estrutura da potencial oferta na bolsa brasileira.
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A demanda pelo follow-on
Inicialmente, a oferta deve ser constituída de distribuição totalmente primária — isto é, quando o dinheiro vai direto para o caixa da companhia.
A companhia agrícola não revelou a destinação dos recursos que devem ser movimentados com a operação.
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Embora o negócio ainda não tenha sido oficialmente lançado no mercado, mais da metade da demanda pelas ações prevista pela Boa Safra (SOJA3) está garantida.
Os acionistas controladores Marino Stafani Colpo e Camila Stefani Colpo Koch se comprometeram a abocanhar parte dos papéis na oferta.
Além disso, a companhia já recebeu compromisso de investimento da HIX Investimentos.
Juntos, os investidores pretendem adquirir até R$ 120 milhões em novas ações SOJA3 no follow-on.
O balanço da Boa Safra (SOJA3)
A Boa Safra (SOJA3) teve um lucro líquido de R$ 145,9 milhões no quarto trimestre de 2023, um aumento de 62,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2023, o montante chegou a R$ 344 milhões, avanço de 96% na base anual.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado chegou a R$ 120 milhões, alta de 11,5% no comparativo com o último trimestre do ano anterior. No ano, o indicador subiu 33% em relação a 2022, para R$ 258,7 milhões.
Já a receita líquida da produtora de sementes cresceu 22% frente ao quarto trimestre de 2022, para R$ 842 milhões. No acumulado de 2023, a cifra chegou a R$ 2 bilhões.
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