Privacidade violada: o que está por trás da crise que derrubou altos executivos do Google
Vazamentos de relatórios do Google vêm causando crises na big tech sobre a segurança de dados dos usuários. Além do chefe de privacidade, outros executivos deixarão a empresa.
A pressão aumentou para o Google e a big tech decidiu arrumar a casa.
Em meio a uma série de acusações sobre violações de políticas de segurança, o diretor de privacidade, Keith Enright, anunciou que deixará a empresa após 13 anos de atividades.
A demissão faz parte de uma reestruturação da big tech e ele não será o único a deixar o Google.
Segundo a Forbes, a saída de Keith Enright foi revelada em maio e surpreendeu os funcionários da empresa.
Ele ocupava o cargo de chefe de privacidade desde 2018, quando o Google passou por intensas investigações pelo governo norte-americano devido a problemas de vazamento de dados e informações sensíveis de usuários.
De acordo com uma porta-voz do Google, o encerramento do contrato de Enright faz parte de uma reestruturação dos times de políticas e privacidade da big tech.
Leia Também
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
- LEIA TAMBÉM: Casa de análise libera relatórios de investimentos gratuitos com recomendações de ações, FIIs e BDRs
A mudança visa a transferir o trabalho para equipes individuais dos setores de produto e engenharia, em vez de centralizar tudo em apenas um departamento.
Mas a arrumação da casa não para por aí.
Além de Enright, Matthew Bye, chefe de direito concorrencial do Google, deixará a big tech após 15 anos na empresa.
A demissão de Bye ocorre em um momento crítico para o Google em relação a investigações antitruste.
No último mês, a big tech também demitiu diversos funcionários do departamento jurídico, que lidavam com pedidos de dados de usuários realizados por autoridades legais, tribunais e pelo público.
A porta-voz do Google, Jenn Crider, confirmou a saída dos executivos ainda este ano e informou que os cargos não serão substituídos.
“Evoluímos regularmente o nosso trabalho jurídico, regulamentar e de compliance à medida que lançamos e executamos serviços inovadores”, afirmou em nota.
“Nossas últimas mudanças aumentarão o número de pessoas trabalhando na conformidade regulatória em toda a empresa”.
Matthew Bye não chegou a se pronunciar sobre sua saída do Google. Já Keith Enright confirmou através de postagem no LinkedIn.
“Estou pronto para uma mudança e seguirei em frente neste outono, pegando tudo o que aprendi e tentando algo novo”, disse em publicação na rede social.
- Receba uma recomendação de investimento POR DIA direto no seu e-mail, sem enrolação. Clique AQUI para fazer parte do grupo VIP “Mercado em 5 Minutos”.
Crise de vazamentos de dados
Nesta segunda-feira (3), um vazamento de documento interno do Google sobre a base de dados da companhia adicionou pressão ao problema de violação de políticas de privacidade da big tech.
De acordo com o documento obtido pela 404 Media, a companhia registrou milhares de incidentes voltados para a segurança de usuários. O relatório interno informa sobre violações no período de 2012 até 2018.
Os registros incluem a coleta de números de placas de veículos por meio da tecnologia Street View e a gravação de áudio de pelo menos mil crianças durante uma hora, através do aplicativo de voz do Google.
O documento também revela que houve vazamento de conteúdo interno de vídeos da Nintendo no YouTube, dados de endereços e viagens feitas pelo Waze e o compartilhamento público de arquivos privados do Google Docs.
Um porta-voz do Google informou ao Business Insider que todos os incidentes foram revisados e que as informações privadas foram excluídas.
A ficha corrida do Google
No entanto, não é a primeira vez que a big tech enfrenta problemas em relação à privacidade dos usuários.
Em dezembro, a empresa encerrou um processo em que foi acusada de rastrear secretamente a navegação e acumular dados de clientes no Chrome quando os usuários estavam em modo anônimo.
O processo tinha o valor de US$ 5 bilhões. O Google chegou a um acordo preliminar com a Justiça dos Estados Unidos, mas os valores ainda não foram divulgados.
Segundo o porta-voz da empresa, as demissões de Keith Enright e Matthew Bye não estão relacionadas aos vazamentos dos dados.
*Com informações da Business Insider, Forbes e CNBC
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America