Petrobras (PETR4) vai recomprar refinaria do Mubadala? Prates anuncia parceria estratégica com fundo árabe
A petroleira e o Mubadala vão aumentar as discussões sobre uma parceria estratégica para a operação da Refinaria Landulpho Alves, na Bahia
Se há dois meses, o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, descartava uma possível recompra da Refinaria de Mataripe do Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, agora o chefe da estatal prevê novas parcerias estratégicas com o grupo de investimentos árabe.
A petroleira e o Mubadala vão aumentar as discussões sobre uma parceria para a operação da Refinaria Landulpho Alves - Mataripe, segundo Prates, além de ampliar o negócio de biocombustíveis do grupo no Brasil.
Segundo publicação do executivo no X, Prates se reuniu com o presidente executivo do Mubadala, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi, em Abu Dhabi.
O encontro com Al Muhairi acontece meses após o início das discussões para “construir uma parceria que visa recuperar a operação da Refinaria Landulpho Alves” — e, segundo o chefe da petroleira, as negociações serão retomadas nos próximos dias.
O executivo disse que foi acertado que a equipe da estatal intensificará os trabalhos logo após o retorno da folga de carnaval.
Leia Também
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O objetivo, segundo Prates, é finalizar a nova configuração societária e operacional ainda neste primeiro semestre de 2024. "Demais detalhes e andamentos atuais serão mantidos sob confidencialidade até a finalização do processo."
PODCAST TOUROS E URSOS - O ano das guerras, Trump rumo à Casa Branca e China mais fraca: o impacto nos mercados
A venda da refinaria da Petrobras (PETR4)
A Refinaria Landulpho Alves foi vendida pela Petrobras para o Mubadala por US$ 1,65 bilhão em novembro de 2021, no governo de Jair Bolsonaro.
Na época, o valor foi considerado abaixo do esperado por bancos de investimentos como o BTG Pactual e pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), que esperavam pelo menos o dobro pela venda.
A operação também foi criticada pelo governo do presidente Lula e pela atual gestão da estatal.
- Leia também: Como a venda de uma refinaria da Petrobras (PETR4) contestada pelo TCU reacendeu o caso das joias de Bolsonaro
Em novembro, no fim da apresentação do plano estratégico da Petrobras para o quinquênio 2024-2028, Prates indicou que a recompra era uma possibilidade. Mas, em meados de dezembro, afirmou que a Petrobras não iria recomprar a refinaria.
Dias depois, a petroleira informou que estava avaliando a proposta da Mubadala Capital de parceria para atuar no downstream no Brasil, em refino e biorefino, a partir de óleo vegetal oriundo de culturas nativas.
No início deste ano, Prates disse que a venda da refinaria está sob avaliação da estatal, em diálogo com os órgãos de controle.
Segundo ele, há procedimento administrativo instaurado para avaliação do negócio, sob apreciação das áreas de integridade pertinentes à companhia.
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Adeus, telefone fixo: Vivo anuncia fim de operação e deixa para trás uma história de memória afetiva para milhões de brasileiros
Ao encerrar o regime de concessão do telefone fixo, a Vivo sela o fim de um modelo que moldou a comunicação no Brasil por décadas
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações
Itaúsa (ITSA4) vai bonificar investidor com novas ações; saiba quem tem direito a participar
Quem é acionista da holding vai ganhar 2 ações bônus a cada 100; operação acontece depois do aumento de capital
Casas Bahia (BHIA3) busca fôlego financeiro com nova emissão, mas Safra vê risco para acionistas
Emissão bilionária de debêntures promete reduzir dívidas e reforçar caixa, mas analistas dizem que pode haver uma diluição pesada para quem tem ações da varejista
Banco do Brasil (BBAS3) ou Bradesco (BBDC4)? Um desses bancos está na mira dos investidores estrangeiros
Em roadshow com estrangeiros nos EUA, analistas do BTG receberam muitas perguntas sobre as condições do Banco do Brasil e do Bradesco para 2026; confira
Um novo controlador será capaz de resolver (todos) os problemas da Braskem (BRKM5)? Analistas dizem o que pode acontecer agora
O acordo para a saída da Novonor do controle da petroquímica reacendeu entre os investidores a expectativa de uma solução para os desafios da empresa. Mas só isso será suficiente para levantar as ações BRKM5 outra vez?
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
