Negócio da China? Ação da Aeris (AERI3) dispara na B3 após oferta da Sinoma Blade pelo controle da fabricante de pás eólicas
Embora tenha havido interesse, a companhia destacou que, até o momento, não existem negociações avançadas sobre a transação
O potencial novo negócio da fabricante de equipamentos de geração de energia Aeris (AERI3) foi suficiente para levar as ações da empresa às alturas nesta quinta-feira (12).
Por volta das 12h30, as ações AERI3 saltavam 22,94%, a R$ 8,36. No mesmo horário, o Ibovespa caía 2,12%, aos 126.847,10 pontos. No ano, porém, os papéis da fabricante acumulam queda de 62,22%. Atualmente, a companhia vale R$ 416 milhões na bolsa.
O impulso nas ações da Aeris acontece em meio à expectativa do mercado de que a companhia fundada em 2010 possa sair das mãos da família Negrão em breve.
Na quarta-feira (11), a fabricante disse, em resposta a questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que seus acionistas controladores receberam uma proposta de aquisição pela chinesa Sinoma Blade, que também atua com energia eólica.
Vale lembrar que, um dia antes do comunicado, os rumores sobre a aquisição fizeram com que as ações da companhia fechassem em um alta expressiva de 58,4%, a R$ 8.
A oferta da chinesa pela Aeris
Segundo comunicado ao mercado, a Aeris recebeu uma oferta não vinculante da Sinoma pelo controle da empresa. A chinesa sugere uma avaliação com prêmio relevante ao que a Aeris é negociada na bolsa — mas a oferta não animou os controladores, afirma o Pipeline.
Leia Também
Isso porque a proposta atribui à empresa uma avaliação de R$ 1,97 bilhão, o que inclui R$ 632 milhões em dívida líquida e R$ 1,33 bilhão em valor patrimonial, representando um prêmio considerável em relação ao valor atual da Aeris na bolsa brasileira.
É como se a companhia chinesa tivesse tomado como referência os valores de um ano atrás, desconsiderando a forte desvalorização da Aeris ao longo de 2024.
Ainda de acordo com o Pipeline, a Sinoma quer 59,69% das ações da família Negrão e do BTG Pactual, ou diretamente da família, caso o acordo de financiamento que vinculou as ações ao banco seja quitado antes.
Para facilitar a transição, a proposta é que a família mantenha 15,5% da empresa no médio prazo, enquanto a administração ficaria com 4,4%, com uma opção futura de compra por parte da Sinoma.
Segundo fato relevante divulgado pela Aeris, não há neste momento negociações avançadas em curso com a Sinoma Blade. Além disso, a administração da companhia permanece trabalhando nas medidas voltadas à otimização da estrutura de capital.
LEIA TAMBÉM: Enquanto pacote fiscal decepciona no Brasil, EUA pode usar Bitcoin para frear inflação; entenda
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas