Itaú (ITUB4) alcança a marca dos R$ 10 bilhões de lucro em um único trimestre; veja os destaques do balanço do 2T24
Com isso, o maior banco brasileiro em tamanho superou as estimativas dos analistas do Seu Dinheiro, que apontavam para um lucro de R$ 9,961 bilhões

A briga pelo posto de maior banco brasileiro em valor de mercado continua acirrada entre Itaú Unibanco (ITUB4) e Nubank (ROXO34) — e um “tira teima” dessa disputa acontece a partir desta terça-feira (6) com a divulgação dos resultados do segundo trimestre.
Maior banco privado brasileiro — em tamanho —, o Itaú reportou um lucro líquido recorrente de R$ 10,072 bilhões no segundo trimestre de 2024. Isso representa um aumento de 15,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
Lembrando que a média das estimativas dos analistas consultados pelo Seu Dinheiro apontava para um lucro de R$ 9,961 bilhões. Ou seja, o resultado veio acima das projeções.
Além do lucro maior, o Itaú apresentou uma rentabilidade sobre o patrimônio (ROE, na sigla em inglês) de 22,4% no segundo trimestre, o que representa uma alta de 0,5 ponto percentual no segundo trimestre de 2023.
Desse modo, o ROE do Itaú ficou mais um trimestre bem à frente dos concorrentes Bradesco (10,8%) e Santander Brasil (15,5%).
A temporada de resultados dos gigantes financeiros ainda reserva o balanço do Banco do Brasil (BBAS3) para amanhã (7). Mas a disputa particular com o Nubank no balanço só será decidida na próxima terça-feira (13), quando o banco digital divulga os números do segundo trimestre.
Leia Também
Outros destaques do balanço do Itaú (ITUB4)
Começando pelas receitas, a margem financeira do maior banco privado brasileiro cresceu 6,41% em relação aos três primeiros do ano. Dessa maneira, a linha do balanço que contabiliza os ganhos do banco com a concessão de financiamentos menos os custos de captação chegou a R$ 27,665 bilhões.
Da mesma forma, a carteira de crédito ampliada do Itaú registrou um saldo de operações de R$ 1,254 trilhão no segundo trimestre deste ano. O saldo representa um avanço de 5,9% no trimestre e de 8,9% em 12 meses. Por último, as receitas geradas pela prestação de serviços do Itaú movimentaram R$ 11,333 bilhões.
Antes da publicação do balanço, os analistas da Genial esperavam que o lucro seria impulsionado pela evolução contínua da receita líquida de juros (NII), além da melhora dos custos de crédito, decorrente da estabilização da inadimplência e da expansão mais controlada das despesas administrativas, segundo a corretora.
Inadimplência e demais despesas
Do lado das despesas, o chamado custo do crédito do Itaú — que inclui os gastos com provisões para calotes — registrou queda de 6,7% em relação ao mesmo período de 2023, para R$ 8,8 bilhões
Ao mesmo tempo, o índice de inadimplência acima de 90 dias do banco encerrou o segundo trimestre praticamente estável, em 2,7%, mesmo patamar registrado em março de 2024 e 0,3 p.p. menor do que em junho de 2023.
Santander (SANB11), Weg (WEGE3), Kepler Weber (KEPL3) e mais 6 empresas divulgam resultados do 1T25 nesta semana – veja o que esperar, segundo o BTG Pactual
De olho na temporada de balanços do 1º trimestre, o BTG Pactual preparou um guia com suas expectativas para mais de 125 empresas listadas na bolsa; confira
Weg (WEGE3), Azul (AZUL4) e Embraer (EMBR3): quem “bombou” e quem “moscou” no primeiro trimestre do ano? BTG responde
Com base em dados das prévias operacionais, analistas indicam o que esperam dos setores de transporte e bens de capital
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Consórcio formado por grandes empresas investe R$ 55 milhões em projeto de restauração ecológica
A Biomas, empresa que tem como acionistas Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, planeja restaurar 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia e gerar créditos de carbono
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Nubank (ROXO34) recebe autorização para iniciar operações bancárias no México
O banco digital iniciou sua estratégia de expansão no mercado mexicano em 2019 e já conta com mais de 10 milhões de clientes por lá
Vale (VALE3) volta ao azul no primeiro trimestre de 2025, mas tem lucro 17% menor na comparação anual; confira os números da mineradora
A mineradora explica que os maiores volumes de vendas e custos menores, combinados com o melhor desempenho da Vale Base Metals, compensaram parcialmente o impacto dos preços mais baixos de minério e níquel
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Desempenho acima do esperado do Nubank (ROXO34) não justifica a compra da ação agora, diz Itaú BBA
Enquanto outras empresas de tecnologia, como Apple e Google, estão vendo seus papéis passarem por forte desvalorização, o banco digital vai na direção oposta, mas momento da compra ainda não chegou, segundo analistas
Boeing tem prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre e ações sobem forte em NY
A fabricante de aeronaves vem enfrentando problemas desde 2018, quando entregou o último lucro anual. Em 2025, Trump é a nova pedra no sapato da companhia.