Enauta (ENAT3) propõe combinação de negócios com a 3R Petroleum (RRRP3), que suspende potenciais negociações de fusão com PetroReconcavo (RECV3)
As empresas fazem parte de um grupo chamado “junior oils” da bolsa brasileira, que aproveitaram a alta do petróleo em 2023 para crescer

O Conselho de Administração da Enauta (ENAT3) aprovou na noite da última segunda-feira (1º) a apresentação de uma proposta para fusão com a 3R Petroleum (RRRP3). A combinação dos negócios das companhias acontece em um momento de recuperação dos preços do petróleo.
Em comunicado enviado ao mercado na manhã desta terça-feira (2), a Enauta afirma que a produção potencial combinada com a 3R pode superar os 100 mil barris de óleo equivalentes. Além disso, as reservas operadas seriam superiores a 700 milhões de barris em portfólio.
Do outro lado, a 3R informou o recebimento da proposta. De imediato, o Conselho da empresa afirmou que suspendeu momentaneamente os esforços para combinação de negócios com a PetroReconcavo (RECV3).
Ainda de acordo com a proposta da Enauta, a negociação será feita via troca de ações entre as empresas, sem necessidade de carve-outs, waiver fees e restruturação de garantias.
A proposta prevê que os atuais acionistas da 3R Petroleum ficariam com 53% do capital da empresa combinada e os da Enauta com 47%. Essa combinação representa um prêmio de 12% em relação ao valor de mercado atual da 3R.
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Relembre o caso: 3R e PetroReconcavo
A 3R já havia até mesmo contratado o Itaú BBA como assessor financeiro para a operação no início de fevereiro.
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Assim, os esforços do Conselho de Administração da 3R ainda deliberou que a diretoria avaliasse a combinação de negócios com a Enauta em até 30 dias corridos, conforme sugerido na proposta original.
No mesmo comunicado, a companhia diz que comunicou a PetroReconcavo sobre a proposta da Enauta.
‘Junior Oils’ da bolsa
Tanto a Enauta quanto a 3R e a PetroReconcavo fazem parte de um grupo chamado “junior oils” da bolsa — sobre as quais você pode ler mais aqui.
Essas empresas novatas no ramo do petróleo aproveitaram a valorização da commodity em 2023 para crescer.
No ano passado, os preços do barril do Brent, utilizado como referência internacional, chegaram a tocar os US$ 95,50 com o acirramento das tensões globais, mas caíram com o passar dos meses. Agora, o petróleo acumula alta de pouco mais de 13% desde o começo de 2024.
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