CEO da Nvidia vende 5 milhões de ações da empresa por mais de R$ 3 bilhões: o que está por trás do ‘despejo’ de papéis da queridinha da IA?
Só neste ano, as ações da Nvidia saltaram mais de 100% na bolsa de Nova York. No entanto, os papéis enfrentam um período de queda em meio aos desafios do setor
O mercado todo está de olho nas ações da Nvidia. Afinal, os papéis da fabricante de chips e queridinha do mercado de Inteligência Artificial (IA) saltaram mais de 100% só este ano.
No caminho contrário, o CEO e maior acionista individual da Nvidia, Jensen Huang, decidiu despejar milhões de ações ordinárias da companhia no mercado, segundo documentos da Securities and Exchange Commission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.
O executivo vendeu mais de 5 milhões de ações da fabricante americana de chips, totalizando US$ 633,1 milhões (aproximadamente R$ 3,5 bilhões, na cotação atual).
De acordo com os documentos da CVM dos EUA, as transações foram feitas em parcelas de 120 mil ações e aconteceram entre 13 de junho e 4 de setembro de 2024.
Jensen Huang era o principal acionista individual da Nvidia no mês de março deste ano, com a fatia de 3,8% do total das ações em circulação da companhia — equivalente a 93,5 milhões de ações. A Nvidia tem cerca de 24,5 bilhões de ações em circulação.
LEIA TAMBÉM: Analistas da Empiricus Research revelam suas principais apostas para o mês de setembro
Leia Também
O que está por trás da ‘desova’ de papéis da Nvidia?
Huang vendeu parte de suas ações sob a chamada Regra 10b5-1 criada pela SEC, que permite a executivos e funcionários comprar ou vender papéis da própria empresa sem violar leis de insider trading usando um cronograma predeterminado. De acordo com o plano, o executivo teria até o dia 31 de março de 2025 para vender até 6 milhões de ações.
Além disso, a xerife do mercado de capitais americano estipula venda automática de ações quando algumas condições preestabelecidas são alcançadas, como preço ou volume.
A última movimentação do CEO da Nvidia com suas ações ocorreu em setembro de 2023, quando vendeu 237.500 ações avaliadas em pouco mais de US$ 117 milhões.
- “Preferimos estar concentrados em empresas de alta qualidade de execução”, diz a analista Larissa Quaresma; veja as 10 ações que compõem seu portfólio atual
Jensen Huang sai do clube dos US$ 100 bilhões
As negociações acontecem em meio a uma queda nos papéis da Nvidia após um período de alta valorização. Na terça-feira (3), Jensen Huang viu sua fortuna encolher quase US$ 10 bilhões em um único dia, passando de quase US$ 106 bilhões para US$ 95,9 bilhões.
A queda na riqueza do bilionário o fez cair da 14ª posição na lista dos mais ricos da Bloomberg para a 18ª, atrás de Gautam Adani (com patrimônio de US$ 102 bilhões).
Ações do mercado de chips em queda
As ações da Nvidia passaram por uma sequência de quedas nos últimos dias. Na terça-feira (03), os papéis da fabricante de chips caíram mais de 9%, acompanhando outras empresas do mercado de semicondutores, como Intel, Qualcomm, AMD e Broadcom.
Os papéis das principais empresas do setor desabaram nesta semana em meio à divulgação do Índice de Gerentes de Compras (PMI) de agosto, que veio abaixo do esperado e indica uma contração do setor industrial da maior economia do mundo.
Ainda nesta semana, as ações da gigante de tecnologia sofreram outro baque. Segundo informações da Bloomberg, a companhia de chips teria recebido intimações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos como parte de uma investigação antitruste.
Com isso, a queridinha da IA vive um mau momento na bolsa de Nova York. Nesta sexta-feira (06), NVDA opera em queda de 4,51%, por volta das 15h40, a US$ 102,39. Na semana, o recuo nos papéis acumula -14%. No ano, contudo, a valorização é de 106%.
*Com informações da Bloomberg, Market Watch e Fortune
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Fim da concessão de telefonia fixa da Vivo; relembre os tempos do “alô” no fio
Ao encerrar o regime de concessão, a operadora Vivo deixará de ser concessionária pública de telefonia fixa
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações
