Azul consegue nova rodada de empréstimos de R$ 2,85 bilhões em acordo com credores; ações AZUL4 saltam quase 10% na bolsa hoje
Em comunicado enviado à CVM, a companhia aérea celebrou a captação de novos recursos junto aos credores no valor de até US$ 500 milhões
Pouco mais de três semanas após conseguir firmar um acordo com seus arrendadores (lessores) e fabricantes de equipamentos originais (OEMs, em inglês), a Azul (AZUL4) comunicou ao mercado que também teve sucesso em adquirir uma nova rodada de financiamento para colocar os negócios de pé novamente.
Em comunicado enviado à CVM, a companhia aérea celebrou a captação de novos recursos junto aos credores no valor de até US$ 500 milhões, cerca de R$ 2,85 bilhões, na cotação atual. As ações AZUL4 subiram 13,99% na sessão, cotadas a R$ 6,11.
Esses credores terão garantias prioritárias, sendo que US$ 150 milhões já serão injetados na empresa nesta semana e outros US$ 250 milhões antes do final do ano. Há ainda a possibilidade do desbloqueio de outros US$ 100 milhões, totalizando os US$ 500 milhões.
Segundo a Azul, a ideia é melhorar o fluxo de caixa da empresa em mais de US$ 150 milhões, reduzindo as obrigações com arrendadores e OEMs nos próximos 18 meses.
Há ainda o que a empresa chama de “esforço colaborativo para buscar melhorias adicionais no fluxo de caixa de aproximadamente US$ 100 milhões por ano”.
Esses esforços são a carta na manga da aérea: uma potencial conversão de até US$ 800 milhões de dívidas já existentes com garantia secundária em ações — o que garantiria uma economia anual de US$ 100 milhões em juros.
Leia Também
- Quanto poupar para ter aposentadoria de R$ 6 mil ou mais? Calculadora do Seu Dinheiro ajuda a se planejar para a independência financeira; confira gratuitamente
O acordo com os credores da Azul
De acordo com documentos do começo de outubro, a Azul afirmava que os arrendadores e OEMs concordaram em trocar suas dívidas com a aérea por uma participação equivalente em ações da empresa.
Assim, essa conversão totaliza aproximadamente R$ 3 bilhões, com os lessores e OEMs recebendo até 100 milhões de novas ações preferenciais AZUL4 — isto representa um preço de R$ 30 por ação, seis vezes maior do que o valor de tela da Azul atualmente.
Os chamados credores apoiadores — isto é, aqueles que ajudam a empresa no momento de reestruturação dos negócios e têm preferência na hora de receber as dívidas — representam mais de 66,7% dos títulos, com vencimento em 2028, além de mais de 66,7% dos títulos com garantia secundária, com vencimento em 2029, e mais de 66,7% dos títulos com garantia secundária, de vencimento em 2030, e 95,6% das debêntures conversíveis existentes.
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas
