Assaí (ASAI3) e Carrefour (CRFB3) aparecem entre as maiores baixas do Ibovespa após rebaixamento. Qual é o problema com essas duas ações?
O Citi deixou de recomendar a compra dos dois papéis e passou a adotar uma postura neutra; entenda a razão da mudança do banco norte-americano
No que depender do Citi, a hora de encher o carrinho com ações do Assaí (ASAI3) e do Carrefour Brasil (CRFB3) não é agora. O banco norte-americano rebaixou a recomendação dos dois papéis, que figuram nesta quarta-feira (25) entre as maiores baixas do Ibovespa.
Por volta de 11h25, as ações ASAI3 caíam 4,05%, cotadas a R$ 7,81, enquanto as CRFB3 recuavam 4,17%, a R$ 8,72, na esteira da nova classificação do Citi: neutra/alto risco. No mesmo horário, o Ibovespa perdia 0,08%, aos 132.049,41 pontos.
O preço-alvo também mudou. No caso do Assaí agora é de R$ 9 e para o Carrefour Brasil, R$ 9,50 — o que implica em potenciais de valorização de 10,43% e de 4,28%, respectivamente, em relação ao fechamento de terça-feira (24).
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Qual é o problema com as duas ações?
O Citi justifica o rebaixamento de Assaí e Carrefour Brasil com o pessimismo com o cenário competitivo.
Segundo o banco, com taxas de juros mais altas por mais tempo, a desalavancagem de ambas companhias deve atrasar e pressionar os lucros.
Esse quadro leva a um valuation mais exigente ao analisar a relação preço/lucro (P/L) das ações de 2025/2026.
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O Citi calcula que o Assaí negocie em 12,6 vezes e o Carrefour em 10,5 vezes o P/L para 2025.
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O banco diz ainda que não enxerga as vendas por metro quadrado de unidades legadas crescendo abaixo da inflação de alimentos.
Além disso, vê um risco crescente para a rentabilidade/conversão de caixa com novas iniciativas comerciais, como, por exemplo, as vendas parceladas.
"Embora ainda vejamos o cash & carry (C&C) como o melhor modelo no varejo de alimentos, acreditamos que a mudança do cenário competitivo somado ao ciclo de aperto monetário podem limitar o potencial de valorização destes nomes, pelo menos por agora", dizem os analistas em relatório.
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