Ações da Wilson Sons (PORT3) sobem forte com negociações para venda — e anúncio de outro potencial interessado na operação
Gestora I Squared avalia lançar uma possível oferta voluntária para aquisição de controle (e até 100%) da companhia; MSC seria a outra interessada, segundo jornal

A negociação para a venda do controle da operadora de logística portuária Wilson Sons (PORT3) ganhou novos contornos nesta nesta quinta-feira (17).
Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia confirmou ter recebido uma carta da I Squared Capital Advisers em que a gestora afirma “que está avaliando lançar uma possível oferta voluntária para aquisição de controle (e até 100%) da companhia”. A gestora não indicou o preço que estaria disposta a pagar por ação.
A carta afirma, ainda, que a I Squared só irá deliberar acerca da realização ou não da eventual oferta nos próximos 15 dias, segundo o comunicado da Wilson Sons.
O comunicado foi divulgado em resposta a uma notícia veiculada pelo Valor Econômico sobre a possível oferta da I Squared Capital.
As notícias sobre a venda da Wilson Sons se arrastam há mais de um ano, mas ganharam força em agosto. À época, a controladora Ocean Wilsons Holdings Limited (OWHL) informou que estava em discussões com a I Squared para “explorar os termos de uma potencial aquisição”.
A possibilidade de que a companhia mude de mãos fez as ações PORT3 dispararem na B3. Por volta das 16h27, os papéis da Wilson Sons subiram 5,90%, a R$ 17,07, e fecharam o dia em alta de 6,28%, a R$ 17h13. A Wilson Sons vale hoje aproximadamente R$ 7,5 bilhões na B3.
Leia Também
Outro novo (velho) interessado pela Wilson Sons
Segundo o fato relevante divulgado hoje, a controladora da Wilson Sons enfatizou que sua análise estratégica permanece em andamento, e que está atualmente em negociações com outro potencial interessado em sua participação na empresa de logística portuária.
A Ocean Wilsons Holdings Limited destacou, ainda, que não há certeza de que uma transação será realizada, nem quanto aos termos de uma eventual transação, afirma.
A empresa não revelou o nome, mas o outro interessado pela Wilson Sons seria o grupo de navegação MSC, companhia que já opera terminais de contêineres no Brasil, ainda de acordo com o Valor Econômico.
- “Preferimos estar concentrados em empresas de alta qualidade de execução”, diz a analista Larissa Quaresma; veja as 10 ações que compõem seu portfólio atual
BNDES corta participação na JBS (JBSS3) antes de votação crucial sobre dupla listagem nos EUA — e mais vendas podem estar a caminho
A BNDESPar reduziu a participação no frigorífico para 18,18% do total de papéis JBSS3 e agência alerta que a venda de ações pode continuar
Nubank (ROXO34) anuncia saída de Youssef Lahrech da presidência e David Vélez deve ficar cada vez mais em cima da operação
Lahrech deixa as posições após cerca de cinco anos na diretoria da fintech. Com a saída, quem assumirá essas funções daqui para frente será o fundador e CEO do Nu
Só pra contrariar: Ibovespa parte dos 140 mil pontos pela primeira vez na história em dia de petróleo e minério de ferro em alta
Agenda vazia deixa o Ibovespa a reboque do noticiário, mas existe espaço para a bolsa subir ainda mais?
Wilson Sons (PORT3): venda de controle para a MSC por R$ 4,35 bilhões recebe sinal verde de agência reguladora
Conclusão da operação está prevista para 4 de junho, segundo informou a controladora indireta da companhia
Fusão de Petz (PETZ3) e Cobasi deve ser aprovada pelo Cade ainda nesta semana, e ações chegam a subir 6%
Autarquia antitruste considera fusão entre Petz e Cobasi como de baixa concentração do mercado voltados para animais de estimação, segundo site
Onde investir na bolsa em meio ao sobe e desce do dólar? XP revela duas carteiras de ações para lucrar com a volatilidade do câmbio
Confira as ações recomendadas pelos analistas para surfar as oscilações do dólar e proteger sua carteira em meio ao sobe e desce da moeda
Ação da Smart Fit (SMFT3) pode ficar ainda mais “bombada”: BTG eleva preço-alvo dos papéis e revela o que está por trás do otimismo
Os analistas mantiveram recomendação de compra e elevaram o preço-alvo de R$ 27,00 para R$ 28,00 para os próximos 12 meses
Uma questão de contexto: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca depois de corte de juros na China
Investidores repercutem avanço da Petrobras à última etapa prevista no processo de licenciamento da Margem Equatorial
Entre a frustração com o Banco do Brasil (BBAS3) e a surpresa com o Bradesco (BBDC4): quem brilhou e decepcionou nos resultados dos bancos do 1T25?
Depois dos resultados dos grandes bancos, chegou a hora de saber: o que os analistas estão recomendando para a carteira de ações?
Mobly (MBLY3) vai “sumir” da B3: ação trocará de nome e ticker na bolsa brasileira ainda neste mês
Com a decisão da Justiça de revogar a suspensão de determinadas decisões tomadas em AGE, companhia ganha sinal verde para seguir com sua reestruturação
É igual, mas é diferente: Ibovespa começa semana perto de máxima histórica, mas rating dos EUA e gripe aviária dificultam busca por novos recordes
Investidores também repercutem dados da produção industrial da China e de atividade econômica no Brasil
Sem alívio no Banco do Brasil (BBAS3): CEO prevê “inadimplência resistente” no agronegócio no 2T25 — mas frear crescimento no setor não é opção
A projeção de Tarciana Medeiros é de uma inadimplência ainda persistente no setor rural nos próximos meses, mas situação pode melhorar; entenda as perspectivas da executiva
Marfrig (MRFG3) dispara 20% na B3, impulsionada pela euforia com a fusão com BRF (BRFS3). Vale a pena comprar as ações agora?
Ontem, as empresas anunciaram um acordo para fundir suas operações, criando a terceira maior gigante global do segmento. Veja o que dizem os analistas
Ações do Banco do Brasil sentem o peso do balanço fraco e tombam mais de 10% na B3. Vale a pena comprar BBAS3 na baixa?
A avaliação do mercado sobre o resultado foi negativa. Veja o que dizem os analistas
Fusão entre Marfrig e BRF inclui dividendo de R$ 6 bilhões — mas só terá direito à bolada o investidor que aprovar o casamento
Operação ainda deverá passar pelo crivo dos investidores dos dois frigoríficos em assembleias gerais extraordinárias (AGEs) convocadas para junho
O mapa da mina: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil e fusão entre BRF e Marfrig
Bolsas internacionais amanhecem no azul, mas noticiário local ameaça busca do Ibovespa por novos recordes
Warren Buffett não quer mais o Nubank: Berkshire Hathaway perde o apetite e zera aposta no banco digital
Esta não é a primeira vez que o bilionário se desfaz do roxinho: desde novembro do ano passado, o megainvestidor vem diminuindo a posição no Nubank
Você está buscando no lugar errado: como encontrar as próximas ‘pepitas de ouro’ da bolsa
É justamente quando a competição não existe que conseguimos encontrar ações com grande potencial de valorização
BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) se unem para criar MBRF. E agora, como ficam os investidores com a fusão?
Anos após a tentativa de casamento entre as gigantes do setor de frigoríficos, em 2019, a nova combinação de negócios enfim resultará no nascimento de uma nova companhia
Agronegócio não dá trégua: Banco do Brasil (BBAS3) frustra expectativas com lucro 20% menor e ROE de 16,7% no 1T25
Um “fantasma” já conhecido do mercado continuou a fazer peso nas finanças do BB no primeiro trimestre: os calotes no setor de agronegócio. Veja os destaques do balanço