A Vale (VALE3) é a dona do Brasil? Se depender de Lula, não. Declaração do petista esquenta o processo de sucessão da mineradora
As ações da companhia operam com mais de 1% de queda na B3; saiba o que mais mexe com os papéis além da fala do presidente brasileiro
O processo de sucessão da Vale (VALE3) virou uma novela e ganhou agora um novo capítulo protagonizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O telespectador do mercado, no entanto, não gostou muito do que viu e as ações da mineradora operam em queda nesta quarta-feira (28).
Na noite anterior, Lula disse que a Vale "não pode pensar que é dona do Brasil" e que "as empresas brasileiras precisam estar de acordo com o entendimento de desenvolvimento do governo brasileiro".
A declaração pegou mal na bolsa e os papéis VALE3 já abriram o dia com mais de 1% de queda. Por volta de 14h55, as ações da mineradora caíam 1,26%, a R$ 66,62. Acompanhe a cobertura ao vivo dos mercados.
Mas não é só a declaração de Lula que impacta negativamente o desempenho da Vale nesta quarta-feira. O sinal é negativo para as ações ligadas ao minério de ferro, ainda que a commodity tenha fechado em alta em Dalian, na China.
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Processo de sucessão da Vale pega fogo
A declaração de Lula acontece no momento em que circula a notícia de que a Vale considera a alternativa de um mandato mais curto para CEO, na tentativa de destravar a sucessão da presidência da mineradora.
A tentativa de interferência do governo no comando da Vale produziu uma divisão entre os acionistas da companhia que paralisou a decisão sobre quem vai presidir uma das maiores empresas do País.
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De um lado está a japonesa Mitsui — que detém 6,31% da Vale — e a Cosan. Do outro, a Previ — com 8,71% — e o Bradesco.
Mitsui e Cosan defendem a prorrogação do contrato do executivo por cerca de um ano até que o posto fosse assumido por Luís Henrique Guimarães, que foi nomeado conselheiro em abril de 2023 depois de deixar a Cosan.
Já o bloco formado por Previ — o fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil — e Bradesco defendem a substituição de Bartolomeo por um executivo com perfil experiente na gestão de grandes empresas.
No meio dessa queda de braço aparece o governo, que tentou emplacar o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, no comando da Vale.
Havia uma grande expectativa de que a Vale anunciasse uma decisão na semana passada, junto com a divulgação dos resultados financeiros do quarto trimestre, mas isso não aconteceu.
O mandato do atual presidente, Eduardo Bartolomeo, expira em 26 de maio e um impasse entre os sócios impede que seu sucessor seja escolhido.
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