A Burberry está fora de moda? Por que as ações da marca de luxo queridinha das celebridades despencaram — e os dividendos já eram
Os papéis recuaram 16% nesta segunda-feira (15) em Londres. Na tentativa de conter a hemorragia, a marca anunciou um novo CEO.
Parece que o icônico e clássico tecido xadrez nas cores bege, preto, branco e vermelho não está mais em alta — pelo menos na bolsa de Londres. Nesta segunda-feira (15), a Burberry viu suas ações levarem um tombo e caírem 16% na LSE.
A gigante britânica do luxo informou mais cedo que se a recente desaceleração comercial continuar, espera reportar um prejuízo operacional no primeiro semestre deste ano e um lucro operacional para o ano inteiro abaixo do consenso atual.
Junto com o alerta, a Burberry suspendeu dividendos e trocou o comando: Joshua Schulman, que já liderou Michael Kors e Coach, será o novo CEO. Jonathan Akeroyd já deixou o cargo após um entendimento com o conselho da marca.
- LEIA MAIS: Investimento em BDRs permite buscar lucros dolarizados com ações gringas, sem sair da bolsa brasileira – veja os 10 melhores papéis para comprar agora
Os milionários não usam mais Burberry?
A Burberry tem lutado contra a diminuição do apetite pelo luxo nos principais mercados, com a crise no custo de vida que afeta clientes europeus e norte-americanos e com preocupações econômicas entre os consumidores asiáticos.
“Estamos operando em um cenário de desaceleração da procura de luxo, com todas as principais regiões afetadas pela incerteza macroeconômica, o que contribui para o abrandamento do setor”, disse Burberry.
Essa desaceleração se refletiu nos números da empresa: as vendas mesmas lojas caíram 21% nas 12 semanas até 29 de junho, com a receita do varejo chegando a 458 milhões de libras (R$ 3,24 bilhões) no período — as vendas caíram 16% na Europa, Médio Oriente, Índia e África e 23% na Ásia-Pacífico e nas Américas.
Leia Também
- Leia também: É o fim do reinado da Nike? Como a moda do Samba e do Gazelle podem abrir uma oportunidade para as ações da Adidas
AÇÕES PAGADORAS DE DIVIDENDOS ESTÃO IMUNE DE QUEDA DA BOLSA?
Adeus xadrez?
Famosa pelo xadrez Burberry, a empresa vem há alguns anos tentando tornar a marca mais sofisticada.
Em 2021, Akeroyd — que já passou por Versace e Alexander McQueen — aceitou a missão, substituindo o antecessor Marco Gobbetti, que havia conduzido um plano de recuperação de cinco anos em 2017.
“As tendências comerciais atuais apontam para um fraco impulso da marca Burberry, que, em nossa opinião, precisa ser abordado em breve para que a Burberry contenha quaisquer perdas adicionais de participação de mercado”, disse a empresa.
O plano agora é se “reconectar com a nossa base principal de clientes”. Segundo a marca, a ideia é se concentrar no reequilíbrio dos produtos “para incluir uma oferta de luxo diária mais ampla”, refinar a comunicação e atualizar o site.
*Com informações da CNBC
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas