S&P 500 e Nasdaq têm o pior desempenho em dois anos e arrastam a Nvidia (NVDC34) — quem é o culpado por esse tombo?
Os vilões das baixas foram duas gigantes norte-americanas, que causaram um efeito dominó e pressionaram todo um setor; por aqui, dólar renovou máxima e Ibovespa terminou o dia em baixa
O S&P 500 caiu mais de 2% e Nasdaq mais de 3% nesta quarta-feira (24), encerrando o dia com a pior performance desde 2022. O índice de tecnologia de Nova York tombou por conta de duas big techs, em um efeito dominó que pressionou outras gigantes do setor.
O primeiro empurrão veio da Alphabet (GOGL34), cujas ações caíram 5,03%. A holding do Google reportou lucro menor, enquanto a receita de publicidade do YouTube caiu abaixo da estimativa de consenso.
O solavanco mais forte, no entanto, veio da Tesla (TSLA34). As ações da fabricante de carros elétricos de Elon Musk despencaram 12,33% diante de resultados mais fracos do que o esperado e a uma queda de 7% na receita automotiva em relação ao ano anterior.
Os papéis de outras grandes empresas de tecnologia acompanharam as perdas da Alphabet e da Tesla: Nvidia (NVDC34) e Meta (M1TA34), por exemplo, perderam 6,80% e 5,61%, respectivamente, enquanto a Microsoft (MSFT34) recuou 3,59%.
Por aqui, o Ibovespa também acompanhou as perdas do exterior à medida que a temporada de balanços começa a ganhar tração. O Santander (SANB11) deu um pontapé no setor de bancos e reportou lucro líquido ajustado de R$ 3,3 bilhões, alta de 44,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
No mercado de câmbio, o dólar à vista chegou à máxima de R$ 5,6607 no dia e acabou encerrando cotado a R$ 5,6562, uma alta de 1,25%.
Leia Também
Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações de Nova York no fechamento:
- Dow Jones: -1,25%, 39.853,87 pontos
- S&P 500: -2,32%, 5.427,12 pontos
- Nasdaq: -3,64%, 17.342,41 pontos
- Você está preparado para ajustar sua carteira? Descobrimos as principais recomendações dos analistas da Empiricus Research no novo episódio do “Onde Investir”; confira aqui
Todo mundo de olho no Nasdaq
Os resultados de Alphabet e Tesla marcam a primeira visão dos investidores sobre o desempenho das empresas megacapitalizadas no segundo trimestre — este grupo é responsável pela maior parte dos ganhos em Wall Street deste ano.
Analistas acompanham se o entusiasmo com a inteligência artificial (IA) se transformará em decepção, para isso, as próximas duas semanas serão cruciais.
Apesar do tombo dos titãs da tecnologia de megacapitalização, a temporada de lucros em geral teve um início forte nos EUA.
Mais de 25% das empresas que fazem parte do S&P 500 divulgaram os resultados referentes ao segundo trimestre, com cerca de 80% delas superando as expectativas, de acordo com dados da FactSet.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL É O INVESTIMENTO MAIS SEGURO DO MERCADO HOJE. ENTENDA
Indicadores também estão no foco
Além da performance das big techs, os investidores também concentraram parte das atenções no indicadores econômicos, em especial, os referentes à indústria norte-americana.
A produção industrial medida pelo PMI (sigla para índice de gerentes de compras) dos EUA caiu para 49,5 em julho, entrando inesperadamente em território de contração à medida que novos pedidos, produção e estoques diminuíram. Os economistas previam uma leitura de 51,5, segundo o Dow Jones.
Além do PMI industrial, um outro relatório também mostrou que as vendas de casas novas nos EUA foram mais brandas do que os economistas esperavam para o mês de junho.
As vendas de novas residências totalizaram 617.000 com ajuste sazonal, uma queda de 0,6% em relação à taxa revisada para cima de maio de 621.000. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam 640 mil.
Apesar da queda nas vendas, o preço médio de uma casa nova nos EUA aumentou para US$ 417.300, o mais alto desde março, enquanto o valor médio caiu para US$ 487.200, o mais baixo desde janeiro de 2023.
*Com informações do Money Times.
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3