Por que os dividendos do fundo imobiliário HTMX11 tiveram um corte brusco em fevereiro? Confira a explicação da gestão
O fundo de hotéis comunicou, no início do mês, que pagaria R$ 0,86 por cota aos investidores, contra R$ 3,25 em janeiro.
O corte de mais de 73% nos dividendos distribuídos pelo fundo imobiliário Hotel Maxinvest (HTMX11) em fevereiro pegou os investidores de surpresa e teve reflexos no mercado secundário: as cotas do FII acumulam queda de 16,4% em um mês.
Vale relembrar que o fundo de hotéis comunicou, no início do mês, que pagaria R$ 0,86 por cota aos investidores, contra R$ 3,25 em janeiro.
O informe de rendimentos não detalhava os motivos para a diferença entre os dois pagamentos. Mas, quase um mês após o anúncio, o relatório gerencial publicado nesta semana enfim solucionou o mistério.
De acordo com a gestão, a receita de aluguéis apresentou um aumento de 50,2% em valores nominais. Contudo, a cidade de São Paulo, onde concentra-se a carteira do HTMX11, contrariou as tendências para o mês e registrou uma forte redução na demanda por quartos de hotéis em dezembro.
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Além disso, o FII não vendeu nenhuma unidade hoteleira no período, algo que vinha incrementando o resultado nos últimos meses. Com isso, a carteira encerrou o mês operando 449 ativos em 22 hotéis.

"Desde que foi iniciado o ciclo de desinvestimento, foram vendidas 496 unidades hoteleiras, perfazendo o valor de R$ 46,13 por cota amortizada", destaca a gestão.
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Dividendos do FII sofreram na pandemia e se recuperaram no ano passado
Vale relembrar que o FII passou a integrar a carteira do IFIX em setembro do ano passado, cerca de 16 anos após sua criação.
O Hotel Maxinvest nasceu em 2007 com o objetivo de “aproveitar a recuperação do mercado hoteleiro da cidade de São Paulo”. Mas, de lá para cá, teve de enfrentar as crises pelas quais passou o setor, incluindo a pandemia de covid-19.
As restrições sociais limitaram o turismo e desafiaram o portfólio. De acordo com o último relatório gerencial do fundo, a taxa de ocupação dos hotéis chegou a cair para 1% no auge da pandemia no Brasil, entre março e junho de 2020.
O indicador se recuperou desde então, alçando os 73% de ocupação no quarto trimestre de 2023. Mas voltou a cair para o patamar dos 54% no final de 2024.
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