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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

ATRAVESSOU O SAMBA?

Por que as ações do Banco do Brasil (BBAS3) caem na B3 mesmo depois do lucro recorde?

Apesar do lucro acima do esperado, os analistas viram problemas em outros “quesitos” do balanço do Banco do Brasil no quarto trimestre de 2023

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
9 de fevereiro de 2024
12:01 - atualizado às 12:03
Logo do banco do Banco do Brasil (BBAS3)
Banco do Brasil (BBAS3). - Imagem: Shutterstock

No desfile dos balanços corporativos, o Banco do Brasil (BBAS3) surgiu como grande destaque ao registrar lucro líquido recorde em 2023. Além disso, superou os concorrentes privados em rentabilidade no quarto trimestre e ainda anunciou um aumento dos dividendos.

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Mesmo assim as ações do BB atravessam o samba no pregão desta sexta-feira. Por volta das 11h55, os papéis do banco (BBAS3) recuavam 2,22%, a R$ 57,24. Afinal, o que está acontecendo?

Bem, para responder a essa pergunta é preciso ir além do lucro líquido e analisar um balanço como uma espécie de escola de samba. Em outras palavras, o lucro líquido é apenas um dos aspectos — o mais importante, sem dúvida — que o mercado avalia.

O problema é que em outros "quesitos" as notas do balanço do Banco do Brasil não foram assim tão brilhantes, pelo menos de acordo com os analistas que cobrem as ações.

Banco do Brasil (BBAS3): mãozinha argentina

O primeiro número que chama a atenção no resultado do quarto trimestre do Banco do Brasil é a contribuição do banco argentino Patagonia.

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Com a desvalorização do peso, o banco teve um ganho com a variação cambial sobre o resultado dos títulos atrelados ao dólar.

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Esse efeito puxou a margem financeira e foi responsável por 20% do resultado do Banco do Brasil no quarto trimestre, de acordo com o JP Morgan.

Além disso, o lucro do BB contou com uma ajuda da alíquota efetiva menor de imposto de renda, segundo os analistas.

O Banco do Brasil também perdeu nota na avaliação do mercado no quesito provisões para calotes, que cresceram além do esperado. Aliás, o índice de inadimplência do BB apresentou alta no trimestre, na contramão dos principais concorrentes.

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Bom guidance para 2024

Apesar do escorregão nas categorias mais "técnicas" do balanço, o Banco do Brasil deixou uma boa impressão na perspectiva para 2024.

Isso porque o BB deve manter o ritmo de crescimento e lucratividade em alta, de acordo com a estimativa (guidance) que a administração divulgou junto com os resultados.

"Embora as tendências operacionais tenham sido mais fracas no 4T23, os dividendos mais elevados e o guidance sólido provavelmente serão recebidos de forma positiva", escreveram os analistas do Goldman Sachs, em relatório.

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