Por que as ações da Casas Bahia (BHIA3) dispararam 16% e lideraram as altas do Ibovespa na semana — enquanto Petrobras (PETR3) caiu 5%?
Com calendário econômico cheio e uma avalanche de notícias corporativas, o Ibovespa acumulou queda de 0,18% na semana; veja o que puxou o índice de ações da B3
A última semana de fevereiro foi carregada nos mercados financeiros — tanto pela quantidade de indicadores macroeconômicos na agenda quanto pelo número de balanços financeiros e notícias do mundo corporativo.
Do lado de cá, o calendário econômico trouxe a divulgação do IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, que subiu menos que o esperado pelo mercado em fevereiro, e do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2023, que mostrou estabilidade na base trimestral.
Já no exterior, o grande destaque da semana foi a inflação de janeiro medida pelo PCE nos Estados Unidos. Vale lembrar que esse é o indicador preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) para balizar as decisões de política monetária no país.
O compilado de indicadores levou o Ibovespa a terminar a semana com leve queda de 0,18%. Enquanto isso, o dólar à vista acumulou baixa de 0,76% no período.
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Casas Bahia (BHIA3) dispara na B3
Na bolsa brasileira, as ações da Casas Bahia (BHIA3) foram destaque de alta e acumularam uma valorização superior a 16% na semana.
Os papéis reagiram à notícia de que a empresa conseguiu dar mais um passo em seu plano para arrumar a casa. A varejista assinou um acordo com instituições financeiras para alongar os prazos para pagamento das dívidas de R$ 1,5 bilhão.
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O setor de frigoríficos também se destacou no campo positivo do Ibovespa. O segmento foi impulsionado por três fatores principais:
- Recuo no preço das commodities agrícolas, como os grãos de milho e soja;
- Balanços do quarto trimestre de 2023; e
- Notícia de que a China não renovará a medida "antidumping" em exportações de carne de frango, tornando as operações mais competitivas no mercado chinês.
Confira as maiores altas do Ibovespa na semana:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR SEM |
|---|---|---|---|
| BHIA3 | Casas Bahia ON | R$ 9,72 | 16,69% |
| MRFG3 | Marfrig ON | R$ 9,80 | 15,02% |
| EMBR3 | Embraer ON | R$ 25,88 | 13,86% |
| COGN3 | Cogna ON | R$ 2,60 | 10,17% |
| BRFS3 | BRF ON | R$ 14,87 | 10,15% |
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IRB (IRBR3) e Petrobras (PETR3) recuam na bolsa
Enquanto isso, o IRB Brasil (IRBR3) liderou as perdas do Ibovespa na última semana, com recuo de 6% após reportar os números financeiros de 2023 segundo a norma contábil adotada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Vale lembrar que a divulgação oficial do balanço do IRB, com os números elaborados pela norma contábil IFRS, está marcada para o final de março.
A Petrobras (PETR3) também foi destaque de queda na bolsa brasileira no período, repercutindo as falas do presidente da estatal, Jean Paul Prates. Em entrevista à Bloomberg, Prates disse que seria "mais conservador do que agressivo" na distribuição de dividendos.
Em resposta ao discurso do executivo, a estatal afirmou que não há qualquer decisão tomada em relação à distribuição de dividendos ainda não declarados e que as deliberações futuras terão como base a nova Política de Remuneração aos Acionistas da companhia.
A nova Política prevê que, em caso de dívida bruta igual ou inferior ao nível máximo definido no plano estratégico e de resultado positivo acumulado no trimestre, a companhia deverá distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre.
Veja as maiores quedas do Ibovespa:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR SEM |
|---|---|---|---|
| IRBR3 | IRB Brasil ON | R$ 38,81 | -6,01% |
| PETR3 | Petrobras ON | R$ 41,21 | -5,52% |
| CSAN3 | Cosan ON | R$ 16,79 | -5,36% |
| CRFB3 | Carrefour Brasil ON | R$ 11,68 | -5,12% |
| ASAI3 | Assaí ON | R$ 14,05 | -4,55% |
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