Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva
Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores
A B3 esteve fechada nesta sexta-feira por conta do feriado de 15 de novembro e talvez fosse melhor que Wall Street não tivesse aberto hoje. As ações que vinham navegando na vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA afundaram e fizeram as bolsas por lá terminarem a semana com fortes perdas.
Nem mesmo as Sete Magníficas conseguiram se salvar: Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft e Nvidia chegaram a cair mais de 5% ao longo da sessão e acabaram o dia com as perdas de pelo menos 2%.
A exceção do grupo foi a Tesla — cujo dono, Elon Musk, terá um cargo no governo de Trump. Os papéis da fabricante de veículos elétricos, que chegaram a disparar mais de 10% no dia seguinte à vitória do republicano, terminaram o pregão de hoje com alta de 3%.
Junto com tecnologia, o setor farmacêutico também mergulhou no vermelho, pressionando tanto o Dow Jones como o S&P 500.
Ações de empresas como Amgen e Moderna chegaram a recuar 6% nesta sexta-feira depois que Trump sinalizou com a indicação de Robert F. Kennedy Jr, um cético sobre vacinas, para liderar o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA.
Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações de Nova York no fechamento:
Leia Também
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Gestora aposta em ações 'esquecidas' do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
- Dow Jones: -0,70%, 43.445,05 pontos
- S&P 500: -1,32%, 5.5870,62 pontos
- Nasdaq: -2,24%, 18.680,12 pontos
- VEJA MAIS: ‘Memecoins’ do Donald Trump são oportunidade ou cassino? Especialista dá sua opinião
Não foi só o efeito Trump que pesou sobre Wall Street hoje
Além do que parece ser o fim do chamado Trump Trade sobre sobre as bolsas de Nova York, as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, continuaram ecoando sobre Wall Street.
No dia anterior as ações também recuaram depois que o chefe do BC dos EUA afirmou que não estava com pressa para cortar os juros. O Seu Dinheiro acompanhou o evento em que Powell estava e contou tudo para você — confira aqui os detalhes.
Segundo Powell, o forte crescimento da economia permitirá que os membros do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês) tenham tempo para decidir até que ponto reduzirão os juros.
Mais cedo nesta sexta-feira, relatório do governo norte-americano mostrou que as vendas no varejo de outubro subiram 0,4% — ligeiramente melhor do que a previsão de 0,3% da Dow Jones.
O dado segue um relatório de inflação ao consumidor de outubro que veio em linha com as projeções dos economistas.
NUNCA aposte CONTRA a BOLSA AMERICANA: Ela ainda pode SURPREENDER
Powell e Trump também pesam sobre as bolsas na Europa
As bolsas na Europa também foram levadas pelas mesmas águas que afundaram Wall Street hoje.
Por lá, os mercados fecharam em baixa, com os investidores avaliando novos dados econômicos e o futuro dos juros nos EUA após comentários de Powell.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,76%, no quarto declínio semanal consecutivo de acordo com dados do LSEG.
O destaque (negativo) do dia foi a Bavarian Nordic, cujas ações terminaram o dia com queda de mais de 17%, após uma queda anual na receita do terceiro trimestre em meio à demanda volátil por sua vacina contra a mpox.
Essas perdas se deram em meio à declínios mais amplos das ações do setor de saúde, em um momento no qual os investidores avaliavam a nomeação de Kennedy Jr. por Trump.
- LEIA MAIS: Sem ‘rali de Natal’? Analista explica o que pode afetar uma subida da bolsa ainda em 2024
As bolsas na Ásia
Diferente de Nova York e Wall Street, as bolsas na Ásia terminam mistas, com os investidores avaliando, além dos comentários de Powell sobre os juros, dados da China e do Japão.
No Japão, o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre cresceu 0,3% ano a ano, interrompendo uma sequência de dois trimestres de declínio. Em base trimestral, o PIB japonês cresceu 0,2%, em linha com as estimativas da Reuters.
Na China, as vendas no varejo aumentaram mais do que o esperado em outubro, enquanto os dados de produção industrial e investimento não atingiram as previsões. Já a taxa de desemprego nas cidades caiu para 5% em outubro, abaixo dos 5,1% em setembro.
As incertezas econômicas na China vêm minando os gastos dos chineses. Os consumidores por lá cortaram os gastos, especialmente em itens discricionários, já que a segunda maior economia do mundo luta para ganhar ritmo em meio a uma crise no setor imobiliário e à maior insegurança no emprego entre os jovens.
O Seu Dinheiro teve acesso em primeira mão a uma análise da gestora Kinea sobre como a China chegou na crise atual e quais setores são mais arriscados para os investidores agora e você pode conferir aqui.
Mais cedo, o Alibaba reportou resultados do trimestre encerrado em setembro e, embora tenha visto lucro crescer, as ações recuaram em Nova York. Descubra o motivo aqui.
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade
Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa
Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores
Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073
O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços
Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje
Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa
A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda
O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa