Mercado Livre ultrapassa Petrobras e se torna a empresa mais valiosa da América Latina
A empresa de comércio eletrônico atingiu um valor de mercado de US$ 90,04 bilhões (R$ 513 bilhões), contra US$ 88,63 bilhões (cerca de R$ 502 bilhões) da petroleira

Após os números robustos do segundo trimestre superarem as principais estimativas do mercado, o Mercado Livre teve um novo dia de glória nesta sexta-feira (02).
Com a disparada nas ações em Nova York, a gigante do comércio eletrônico fundada na Argentina conquistou o posto de empresa mais valiosa da América Latina.
A companhia superou a Petrobras, que agora ocupa o segundo lugar no ranking seleto.
Com base nas cotações das ações do Mercado Livre, a empresa atingiu um valor de mercado de US$ 90,04 bilhões (aproximadamente R$ 513 bilhões, na cotação atual), contra US$ 88,63 bilhões (cerca de R$ 502 bilhões) da petroleira.
Os papéis do Mercado Livre fecharam com alta de 10,59% em Nova York, cotados a US$ US$ 1,776.14, em um dia de fortes quedas nos pregões norte-americanos. Já as ações da Petrobras caíram 2,72%, a US$ 13,59.
Os balanços do 2T24 já estão sendo publicados: receba em primeira mão a análise dos profissionais da Empiricus Research. É totalmente gratuito – basta clicar aqui.
Leia Também
Mercado Livre mais que dobra lucro no 2º trimestre
O pódio conquistado hoje pelo Mercado Livre vem na esteira do otimismo do mercado após a divulgação dos resultados financeiros bem acima das expectativas no 2º trimestre.
De acordo com o balanço, o Meli registrou lucro líquido de US$ 531 milhões entre abril e junho deste ano, uma alta de 103% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A receita líquida da companhia foi de US$ 5,1 bilhões no período, aumento de 41,5% na base anual, e o Ebtida ajustado, que marca a capacidade de geração de caixa da empresa, ficou em US$ 880 milhões, variação positiva de 10% na comparação ano a ano.
Resultados sólidos superam estimativas dos bancos
Com um desempenho direcionado principalmente pelo forte crescimento de vendas no Brasil e no México, o Mercado Livre superou as expectativas do mercado, que já eram altas. Com isso, as instituições financeiras mantiveram a recomendação de compra das ações.
Os analistas do Goldman Sachs destacaram o bom desempenho do Volume Bruto de Mercadoria (GMV), que cresceu 20% em relação ao mesmo período do ano anterior, grande parte puxado pelo crescimento da métrica apenas no Brasil, que foi de 36%.
Segundo o banco, esse desempenho pode continuar na segunda metade do ano, implicando em uma alta nas expectativas de GMV, receitas e margens.
O banco reiterou a recomendação de “compra” para a ação, com um preço-alvo de US$ 2,180 – o equivalente a uma alta de 36% em relação ao fechamento anterior (US$ 1,606).
O desempenho do GMV também foi mencionado como os principais pontos positivos no balanço do Mercado Livre pelo BTG Pactual. Na visão do banco, a companhia entregou resultados sólidos, superando as estimativas da instituição.
O banco destacou o forte crescimento no Brasil em relação ao trimestre anterior, compensando o enfraquecimento do mercado argentino.
Com recomendação de compra para a ação, o BTG estima um preço-alvo de US$2,040.00 para o papel, o equivalente a uma alta de 27% em relação ao fechamento anterior.
Para Larissa Quaresma, analista de ações da Empiricus Research, apesar do forte crescimento do Mercado Livre, ainda existe uma longa avenida de expansão. Isso porque a penetração do e-commerce na América Latina continua baixa, segundo a analista.
“Com esse desempenho, seria difícil que a ação fosse uma barganha: múltiplo P/L 2025 está em 38,0x. Entretanto, entendemos que o prêmio se mostra, mais uma vez, justificado.“
Desse modo, a Empiricus manteve a recomendação de compra para o Mercado Livre.
*Com informações da CNBC
Compensação de prejuízos para todos: o que muda no mecanismo que antes valia só para ações e outros ativos de renda variável
Compensação de prejuízos pode passar a ser permitida para ativos de renda fixa e fundos não incentivados, além de criptoativos; veja as regras propostas pelo governo
Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)
Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco
Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças
Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras
Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria
Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3
Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras
O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso
Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto
Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores
Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11
Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial
Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3
O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?
Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos
Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”
Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação
Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje
Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII
Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber
A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023
Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu
Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas
Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%
A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado
Sem dividendos para o Banco do Brasil? Itaú BBA mantém recomendação, mas corta preço-alvo das ações BBSA3
Banco estatal tem passado por revisões de analistas depois de apresentar resultados ruins no primeiro trimestre do ano e agora paga o preço
Santander aumenta preço-alvo de ação que já subiu mais de 120% no ano, mas que ainda pode se valorizar e pagar dividendos
De acordo com analistas do banco, essa empresa do ramo da construção civil tem uma posição forte, sendo negociada com um preço barato mesmo com lucros crescendo em 24%
Dividendos e recompras: por que esta empresa do ramo dos seguros é uma potencial “vaca leiteira” atraente, na opinião do BTG
Com um fluxo de caixa forte e perspectiva de se manter assim no médio prazo, esta corretora de seguros é bem avaliada pelo BTG
“Caixa de Pandora tributária”: governo quer elevar Imposto de Renda sobre JCP para 20% e aumentar CSLL. Como isso vai pesar no bolso do investidor?
Governo propõe aumento no Imposto de Renda sobre JCP e mudanças na CSLL; saiba como essas alterações podem afetar seus investimentos
FIIs e fiagros voltam a entrar na mira do Leão: governo quer tirar a isenção de IR e tributar rendimentos em 5%; entenda
De acordo com fontes ouvidas pelo Valor Econômico, a tributação de rendimentos de FIIs e fiagros, hoje isentos, entra no pacote de medidas alternativas ao aumento do IOF
UBS BB considera que essa ação entrou nos anos dourados com tarifas de Trump como um “divisor de águas”
Importações desse segmento já estão sentindo o peso da guerra comercial — uma boa notícia para essa empresa que tem forte presença no mercado dos EUA