Fundo imobiliário recua forte na B3 após reavaliação patrimonial mostrar queda de 77% no valor de ativos da carteira do FII
A reavaliação, que foi feita a valor justo em dezembro do ano passado, representa uma variação negativa de 48,37% no patrimônio líquido do fundo
A reavaliação anual dos ativos que compõem a carteira dos fundos imobiliários pode impulsionar ou prejudicar o desempenho das cotas na bolsa dos valores. No caso do Tordesilhas EI (TORD11), é a segunda alternativa que ocorre nesta segunda-feira (2).
Por volta das 12h47, as cotas do TORD11 lideravam as perdas do IFIX — índice que reúne os principais fundos imobiliários da B3 — com um recuo de 3,36%, a R$ 1,15.
A queda reflete a notícia de que a reavaliação da carteira do FII, realizada pela B2R Capital, resultou em um valor cerca de 77% inferior ao valor contábil atual dos ativos.
A reavaliação, que foi feita a valor justo em dezembro do ano passado, representa uma variação negativa de 48,37% no patrimônio líquido do Tordesilhas EI.
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A carteira do TORD11
De acordo com o último informe mensal, divulgado em meados do mês passado, o patrimônio líquido do FII era de R$ 446,7 milhões em julho deste ano.
Vale relembrar que a carteira do TORD11 é majoritariamente composta por cotas de outros fundos, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e equity — participação societária em uma empresa ou negócio.
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Entre os CRIs nos quais o FII investe, apenas um deles está adimplente. Outros quatro foram reestruturados — incluindo títulos ligados à Gramado Parks, grupo de hotelaria, turismo e multipropriedades com empresas em recuperação judicial —, enquanto um deles está inadimplente e aguarda a resolução das negociações.
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Outros desafios do Tordesilhas EI estão no portfólio de fundos imobiliários. Um dos FIIs nos quais ele detém posição, por exemplo, o Serra Verde (SRVD11), investe diretamente na Gramado Parks e também está exposto à RJ do grupo.
Além da recuperação judicial, a companhia foi afetada pelas enchentes severas que afligiram o estado do Rio Grande do Sul, onde estão concentrados boa parte dos ativos do fundo, entre abril e maio deste ano.
"Em consequência, houve um forte impacto no movimento de turistas na região, afetando temporariamente a performance dos ativos", diz o último relatório gerencial do FII.
A gestão afirma, por outro lado, que há uma perspectiva de recuperação o segundo semestre de 2024. O cenário considera a previsão de reabertura parcial do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, em outubro, e o menor impacto das enchentes na infraestrutura da cidade de Gramado.
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