Cinco fatores por trás do otimismo com as ações de Direcional (DIRR3) e Cury (CURY3) — e qual delas é a favorita do Itaú BBA
O banco de investimentos revisou as suas estimativas para ambas as companhias e reforçou a visão positiva para o setor
Atualmente, poucas ações têm a "combinação única" de um cenário microeconômico favorável, altos níveis de crescimento e carrego atrativo que, para o Itaú BBA, pode ser encontrada em Direcional (DIRR3) e Cury (CURY3).
Em relatório divulgado nesta quinta-feira (20), o banco de investimentos revisou as suas estimativas para ambas as companhias e reforçou a visão positiva para o segmento de construtoras de baixa renda.
Vale destacar que essa é a segunda atualização nas perspectivas de Cury e Direcional nos últimos dias. No início da semana, o Bank of America também recalibrou suas apostas para as ações e revelou sua preferência dentro do segmento: a Cury.
Já a favorita do Itaú BBA entre as duas empresas é a Direcional. Os analistas destacaram no relatório de hoje o dividend yield de 12% para o próximo ano, baixo risco de execução, múltiplos atrativos para DIRR3 e diversificação geográfica das operações.
Mas a Cury também é vista com bons olhos pelo banco, que a coloca na segunda posição em seu ranking do setor. O Itaú BBA lista ainda os cinco motivos por trás do otimismo com as duas construtoras de baixa renda — veja abaixo quais são eles.
- [Carteira recomendada] 10 ações brasileiras para investir agora e buscar lucros – baixe o relatório gratuito
1. Momento operacional positivo e potencial de alta
De acordo com o BBA, as condições favoráveis do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) devem seguir permitindo o aumento no número de vendas e lançamentos de imóveis, margens mais altas para 2024 e 2025 e geração sólida de caixa.
Leia Também
"Esperamos que as prévias operacionais permaneçam com dados positivos, provavelmente alinhando as estimativas de consenso com as nossas previsões para setor", diz o banco de investimentos.
2. Crescimento do lucro por ação
Os analistas afirmam que as condições "únicas" oferecidas pelo programa habitacional do governo, em conjunto com o crescimento robusto de lançamentos e vendas visto nas construtoras, já resultam em uma alta "substancial" do lucro. E a expectativa é que o conjunto continue favorecendo os ganhos.
A expectativa é de uma Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR, na sigla em inglês) de 35% a 45% para Cury e Direcional, em constraste com a média de 20% do outros setores do mercado de ações.
3. Dividendos "suculentos"
"Pode não parecer intuitivo, mas a elevada taxa de crescimento deverá ser acompanhado por um forte nível de distribuição de dividendos": a projeção do Itaú BBA é que vendas robustas combinadas às margens elevadas devem permitir uma geração de caixa significativa para o setor em 2025.
Os analistas falam em uma taxa de payout — o percentual de lucro que uma empresa distribuí para os acionistas — de 75% e um dividend yield de 10% a 12% para as construtoras de baixa renda. "Isso posiciona o setor como um dos principais pagadores de dividendos do mercado."
4. Baixa probablidade de notícias negativas
A conclusão do julgamento sobre o rendimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no Supremo Tribunal Federal (STF), que terminou com uma decisão positiva para a perpetuidade dos investimentos do fundo, eliminou um dos principais fantasmas para o setor imobiliário.
"Além disso, as preocupações com a escassez de financiamento aliviaram com a reafirmação da intenção do governo em complementar o orçamento", acrescentam os analistas.
- LEIA TAMBÉM: Fim do impasse sobre remuneração do FGTS deve beneficiar as ações de construtoras de baixa renda
O Itaú BBA destaca ainda que a inflação da construção, que já foi uma fonte significativa de riscos, "foi controlada durante o último ano" e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) permanece abaixo dos 4% desde junho de 2023.
5. Riscos macroeconômicos limitados
Por fim, o banco de investimentos argumenta que, ao contrário de outros setores, que são afetados pelas preocupações macroeconômicas, as construtoras de baixa renda estão bem posicionadas nesse quesito.
"O MCMV é fundamental para o atual governo, portanto, a abordagem deve continuar a ser de apoio ao programa no futuro. Adicionalmente, as condições subsidiadas reduzem a exposição aos juros de mercado, minimizando o impacto das flutuações das taxas nos retornos esperados."
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana
JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho
Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos
A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”
Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão
Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso
A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão
Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA
Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje
O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores
A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
