Capitânia pede assembleia para discutir troca na gestão do XPPR11, fundo imobiliário gerido pela XP
A Capitânia propõe que a XP seja substituída pela V2 Investimentos na função, casa que atualmente conta com quatro FIIs no portfólio
Conhecida pela postura ativista em relação aos fundos imobiliários nos quais investe, a Capitânia Investimentos tenta promover uma troca no comando do XP Properties (XPPR11).
De acordo com um comunicado enviado ao mercado pela administradora do FII, a Vórtx, fundos da Capitânia que detêm mais de 5% das cotas do XPPR11 solicitaram a convocação de uma assembleia. E o principal item da pauta é uma mudança gestão, atualmente feita pela XP Asset.
- LEIA MAIS: Este fundo imobiliário de crédito tem carteira rendendo IPCA +10% e pode pagar dividendos de dois dígitos; veja qual
A Capitânia propõe que a XP seja substituída pela V2 Investimentos, casa que atualmente conta com quatro fundos imobiliários no portfólio. Além disso, pede que o XP Properties seja renomeado para V2 Properties para refletir a troca.
A Vórtx afirmou que vai adotar as providências adequadas para convocar uma assembleia geral de cotistas e discutir a pauta.
Procuradas pelo Seu Dinheiro, Capitânia e XP informaram que não irão se pronunciar sobre o tema. Já a V2 Investimentos não retornou até a publicação deste texto, que será atualizada caso a gestora envie um posicionamento oficial.
XPPR11 tem quase 46 mil cotistas
O XPPR11 conta com quase 46 mil investidores em sua base de cotistas, incluindo 45,8 mil pessoas físicas, 12 FIIs e 18 fundos de investimento de outras classes.
Leia Também
Lançado em dezembro de 2019, o fundo foca na aquisição e exploração comercial de empreendimentos voltados aos segmentos de escritórios, educação e hospitais.
O portfólio conta com dois edifícios localizados em Barueri, São Paulo, e um prédio na Avenida Brigadeiro Faria Lima, um dos endereços corporativos mais famosos da capital paulista.
Negociadas na B3, as cotas do fundo acumulam queda de 34% neste ano. Um dos fatores pelos quais o XPPR11 é penalizado pelo mercado é a alta vacância física do portfólio. O indicador iniciou 2024 em 43% e recuou de lá para cá, mas ainda está em um patamar elevado, de 39%.
Capitânia liderou troca na gestão de fundo agro
Essa não é a primeira vez que a Capitânia se movimenta para trocar o comando de um fundo em 2024. Ela solicitou em maio que o então Quasar Agro (QAGR11), gerido pela Quasar Asset, passasse a ficar sob o guarda-chuva da VBI Real Estate.
Na época, a proposta foi alvo de protestos por parte da Quasar, que acusou a Capitânia de adotar uma "estratégia predatória".
Ainda assim, substituição foi aprovada em maio por investidores que representavam cerca de 42,1% das cotas de emissão do fundo, contra 1% de rejeição e 0,3% de abstenção. Com isso, o nome do fundo também foi alterado para VBI Agro.
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
