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Liliane de Lima

É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.

BOLSA NA SEMANA

Petrobras (PETR4) ganha fôlego com avanço do petróleo, enquanto Azul (AZUL4) cai 13% — veja o que foi destaque na bolsa na semana

Ibovespa acumula baixa de 1,61% na primeira semana do ano, na esteira das bolsas internacionais; dólar ganha força

Liliane de Lima
6 de janeiro de 2024
9:38 - atualizado às 14:43
NÃO USAR ibovespa mercado CVC

A primeira semana de 2024 teve poucas surpresas no mercado acionário internacional e no Ibovespa. Na volta das festividades de fim de ano, os investidores começaram a ajustar posições e a revisar as expectativas para a economia nos próximos 12 meses.

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No Ibovespa, os primeiros dias de pregão tiveram a liquidez reduzida, com a falta de indicadores e o recesso parlamentar em Brasília — ou seja, sem discussões sobre pautas econômicas e "ruídos" entre o Congresso e o governo.

As atenções dos investidores, porém, ficaram concentradas na maior economia do mundo. Os Estados Unidos tiveram uma semana agitada com divulgação da ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed), o banco central do país, que aconteceu em 13 de dezembro.

No documento, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) reconheceu que os juros podem estar perto ou atingiram o pico, com "progressos claros" contra inflação, que ainda continua acima da meta de 2%.

A possibilidade de corte de juros ao longo deste ano foi mantida. mas sem nenhum indicativo de quando o ciclo iniciará.

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Por outro lado, os dirigentes reafirmaram manter uma "abordagem cautelosa" e dependente de dados para as próximas decisões de política monetária, dado o grau elevado de incertezas — o que reduziu as apostas de corte nos juros em março.

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Ao longo da semana, novos dados sobre o mercado de trabalho foram divulgados. O relatório mais importante sobre emprego nos Estados Unidos foi divulgado na última sexta-feira (5), o payroll.

O país norte-americano criou 216 mil vagas de emprego em dezembro, acima da abertura de 175 mil vagas esperada pelo mercado. A taxa de desemprego, por sua vez, se manteve estável em 3,7%, menor que as expectativas de 3,8%.

Além disso, a abertura de vagas de emprego nos meses anteriores, de outubro e novembro, foram revisadas para baixo. Em outubro, os postos de trabalho criados caíram de 150 mil para 105 mil; já em novembro, de 199 mil para 173 mil.

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Por fim, o Ibovespa registrou baixa de 1,61%, acumulada nos primeiros quatro pregões da semana, e encerrou aos 132.022 pontos.

Já o dólar comercial avançou 1,02% e fechou o última sessão a R$ 4,8722.

Confira a seguir as maiores altas e quedas do Ibovespa entre 2 e 5 de janeiro:

Sobe do Ibovespa

O movimento de ajuste predominou nas negociações na bolsa brasileira. Sem novidades sobre a companhia, Cielo (CIEL3) teve a maior alta acumulada da semana, com avanço acima de 5%.

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As ações da Petrobras (PETR4; PETR3), por sua vez, se destacaram. Os papéis da estatal foram beneficiados pela valorização do barril do petróleo no mercado internacional, com temores sobre a oferta em meio à escalada de conflitos no Oriente Médio, principalmente na região do Mar Vermelho.

Os contratos do petróleo Brent, referência mundial, para março avançaram 2,23% na semana, com o barril a US$ 78,76, na Intercontinental Exchange (ICE)

Confira as dez maiores altas da semana:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
CIEL3Cielo ONR$ 4,885,40%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,804,70%
PETR4Petrobras PNR$ 38,723,97%
PETR3Petrobras ONR$ 40,393,62%
UGPA3Ultrapar ONR$ 27,102,23%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,861,29%
PCAR3GPA ONR$ 4,100,99%
CMIG4Cemig PNR$ 11,540,52%
ASAI3Assaí ONR$ 13,580,37%
RADL3Raia Drogasil ONR$ 29,500,34%

Desce da bolsa

Se o petróleo impulsionou as ações da Petrobras (PETR4), por outro lado, a commodity foi um dos motivos para a baixa dos papéis das companhias aéreas, com destaque para a Azul (AZUL4) que recuou 13% na semana — e lidera as perdas da semana no Ibovespa.

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Em linhas gerais, a valorização dos preços do petróleo aumenta a probabilidade de reajuste do querosene de aviação — o que, em consequência, impacta no aumento dos custos das companhias do setor.

A alta do dólar também pressionou os papéis da Azul na bolsa. A moeda norte-americana mais forte “encarece” a maior parte dos custos das companhias aéreas, que são cotados em dólar, além de reduzir o interesse de consumidores na compra de passagens aéreas e pacotes de viagens para o exterior.

Confira as maiores quedas da semana no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
AZUL4Azul PNR$ 13,83-13,62%
MRVE3MRV ONR$ 9,86-12,20%
EZTC3EZTEC ONR$ 16,55-11,50%
GOLL4Gol PNR$ 8,01-10,70%
CVCB3CVC ONR$ 3,18-9,14%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,97-8,80%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 10,40-8,61%
BRKM5Braskem PNR$ 20,11-8,01%
CYRE3Cyrela ONR$ 22,16-7,97%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 40,92-7,63%

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