Barril de pólvora — e inflação. Como o conflito no Oriente Médio e os juros nos EUA mexem com a bolsa e o dólar
O podcast Touros e Ursos recebe João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão, para comentar a escalada das tensões entre Irã e Israel e a pressão inflacionária nos EUA

O ataque do Irã a Israel no último fim de semana parecia a concretização de um dos maiores temores do mercado em relação à guerra que se desenrola neste momento no Oriente Médio: a entrada de fato dos persas no conflito.
O envolvimento iraniano na guerra entre Israel e o Hamas teria potencial de gerar sanções internacionais e uma consequente escalada dos preços do petróleo, pressionando os índices de inflação no mundo e, como resultado, também as taxas de juros.
Entretanto, o que se viu durante a semana foi um apaziguamento dos ânimos: o Irã não foi mais longe do que aquele ataque pontual, e Israel fez uma retaliação limitada.
Embora o risco de uma escalada mantenha as tensões, não foi nisso que as atenções dos investidores se concentraram nesses últimos dias.
O risco continua sendo inflacionário e de juros altos nos Estados Unidos por mais tempo. Mas por enquanto, menos por causa da guerra no Oriente Médio e mais pela força da economia americana, que tem feito os índices de preços nos EUA surpreenderem para cima.
Nesse sentido, o conflito armado permanece apenas como pano de fundo indesejável, um barril de pólvora que pode ou não explodir a inflação.
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Para comentar sobre estes riscos internacionais, o podcast Touros e Ursos recebeu, nesta semana, João Piccioni, CIO da Empiricus Gestão, que falou sobre os impactos da tensão geopolítica, a reviravolta nas expectativas do mercado para os juros aqui e lá fora e como isso afeta as bolsas e os seus investimentos.
Para acompanhar o programa na íntegra, basta clicar aqui ou dar play no tocador abaixo:
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