Baixa liquidez faz Ibovespa recuar, mas dólar sobe com desemprego nas mínimas históricas e apesar da inflação menor; entenda
Com a agenda do exterior relativamente mais esvaziada, os investidores se voltam para a bateria de dados publicados na manhã de hoje aqui no Brasil

Os investidores encaram mais um dia de baixa liquidez, com um pregão espremido — ainda que apenas em sentido figurado — entre os feriados de Natal e Ano Novo. Nesta sexta-feira (27), o Ibovespa começou o dia em alta, mas passou a cair após a abertura, enquanto o dólar sobe, reagindo aos dados de desemprego e inflação.
Enquanto o principal índice da B3, a bolsa brasileira, recua 0,32%, aos 120.693 pontos, a moeda norte-americana também segue sua trajetória de alta, cotada a R$ 6,2041 por volta das 11h, o que representa uma valorização de 0,27%.
Com a agenda do exterior relativamente mais esvaziada, os investidores se voltam para a bateria de dados publicados na manhã de hoje aqui no Brasil.
Começando pelo IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, o índice de preços veio abaixo das expectativas do mercado. As projeções apontavam para um avanço mensal de 0,45% e anual de 4,82%, segundo o Investing.com.
Entretanto, o índice avançou 0,34% em dezembro, uma desaceleração em relação à alta de 0,62% apurada em novembro. Com isso, a prévia da inflação acumulou alta de 4,71% no ano de 2024.
Vale destacar que o IPCA-15 aponta para uma inflação acima do teto da meta do Banco Central, de 4,50% para 2024, o que deve exigir um ajuste da política monetária pela autarquia.
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Além da inflação: desemprego recua para menor patamar da série histórica
Não apenas a inflação deve influenciar nos juros brasileiros, mas também o mais recente dado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), também divulgado hoje pelo IBGE.
O desemprego permaneceu em 6,1% no trimestre encerrado em novembro, em linha com as projeções dos especialistas ouvidos pelo Broadcast. No mesmo intervalo de 2023, a taxa estava em 7,5%. Trata-se do menor resultado em toda a série histórica da Pnad, iniciada em 2012.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.825 no trimestre, alta de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por fim, a massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 336,738 bilhões no intervalo, um avanço de 7,2% em 12 meses.
Os números podem ser positivos por uma perspectiva. Entretanto, esse crescimento de emprego e renda também deve impactar na inflação, o que pode exigir uma postura ainda mais agressiva do BC contra a alta dos preços.
Até onde os preços vão subir?
Para responder a essa pergunta, é preciso lançar luz sobre os dados de inflação mais uma vez.
Segundo os analistas do BTG Pactual, a inflação menor do que as projeções se deve principalmente à queda do preço das passagens aéreas e alimentos in natura.
“A inflação de serviços segue alta e acelerando”, dizem os especialistas, que destacam que o mesmo serve para os núcleos de preços. Assim, o efeito reduzido das promoções da Black Friday em bens duráveis e semiduráveis deve levar a uma aceleração do IPCA de dezembro.
Entretanto, a projeção do IPCA para dezembro foi revisada para baixo, a 0,71% na comparação mensal, em virtude da surpresa com as passagens aéreas.
Do mesmo modo, o Goldman Sachs destacou que a inflação de serviços ficou em 0,64%, abaixo das projeções de 0,72%, justamente em virtude da queda das passagens aéreas.
Porém, há números altos e disseminados em vários outros serviços, como cinema, pacotes turísticos, hospedagem etc., fazendo a taxa anual de inflação de serviços permanecer em 4,45%.
Por fim, Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa, comenta que ainda há receios sobre os comportamentos inflacionários dos preços. Entretanto, a corretora reduziu a projeção do índice cheio do último mês do ano.
“Preliminarmente, nossa projeção para o IPCA ‘fechado’ de dezembro foi reduzida de 0,54% para 0,39%”, diz, ressaltando que a queda no preço das passagens aéreas chamou a atenção dos analistas.
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