As duas ações que devem entrar para o “clube do lucro bilionário” — e o Itaú BBA recomenda para a sua carteira
O banco de investimentos aumentou do preço-alvo para as duas empresas e acredita que o resultado financeiro de ambas pode dobrar neste ano em relação a 2023

Duas ações devem entrar para um seleto clube bilionário: o das empresas que lucram pelo menos US$ 1 bilhão. De olho nelas e no potencial de aumentar ainda mais os ganhos este ano, o Itaú BBA elevou o preço-alvo — e diz que é hora de comprar esses papéis.
A primeira delas é o Nubank (NU), cujas ações negociadas em Nova York tiveram o preço-alvo revisado de US$ 10,40 para US$ 12 — o que representa um potencial de alta de 34,5% em relação ao último fechamento.
A outra empresa do clube bilionário é o Mercado Livre (MELI), cujos papéis negociados em Nova York tiveram o preço-alvo aumentado de US$ 1.628 para US$ 2.106 — o que representa um potencial de valorização de 20% sobre o fechamento de segunda-feira (22).
Nos dois casos, a recomendação do Itaú BBA foi mantida em compra. Por volta de 14h25, as ações NU subiam 0,22% em Nova York, cotadas a US$ 8,94. Na B3, os BDRs do Nubank(ROXO34) avançavam 0,54%, a R$ 7,51.
Já os papéis do Mercado Livre tinham alta de 0,28%, a US$ 1.761,24 em Nova York. Na B3, os BDRs MELI34 subiam 0,82%, a R$ 72,93. Acompanhe a nossa cobertura ao vivo dos mercados.
O clube bilionário
O Itaú BBA diz que tanto os resultados da fintech como o da empresa de varejo on-line devem dobrar neste ano em relação a 2023.
Leia Também
“O Mercado Livre e o Nubank vêm de lugares diferentes, mas têm muito em comum, incluindo uma melhoria material nos lucros que provavelmente ultrapassará a marca de US$ 1 bilhão em 2023”, diz o Itaú BBA em relatório.
Para este ano, o lucro do Nubank deve ultrapassar os US$ 2 bilhões, e o do Mercado Livre, ficar acima de US$ 1,8 bilhão — o que explica a revisão de preços-alvo.
"O aumento na rentabilidade não afetou o crescimento, o que os investidores também apreciam", diz o BBA em relatório.
A DINHEIRISTA - Serasa foi só o começo: “estou sendo processada e meus bens foram bloqueados por dívida com a faculdade”
A base forte de 2024
Segundo o Itaú BBA, o ano passado foi de aumento dos resultados tanto para o Nubank como para o Mercado Livre, o que foi bem recebido pelo mercado em um contexto de custos de capital mais altos.
Como resultado, os papéis do banco digital subiram 105%, e os da gigante do varejo on-line, 86%.
O BBA estima que o Mercado Livre chegou a cerca de 38% do varejo on-line no Brasil em 2023, e que o Nubank atingiu uma fatia de 15% no mercado de cartões de crédito no País, e de 20% na originação de crédito pessoal.
"Essa forte base inicial será alavancada pelas duas empresas em 2024", diz o Itaú BBA em relatório.
- Leia também: Ações em queda? A China compra! Plano de estímulo de quase US$ 300 bi do Gigante Asiático impulsiona a bolsa hoje
O clube bilionário está caro?
As empresas que fazem parte do clube bilionário, em especial o Mercardo Livre, podem estar caras à primeira vista — mas valem a pena, segundo o Itaú BBA.
Os múltiplos do Mercado Livre estão em 49 vezes o lucro esperado para o ano, o que, segundo o BBA, é alto.
No entanto, o banco reforça que a varejista on-line vale a pena devido ao histórico mais longo de resultados, por ser listada há mais tempo, e ter um modelo de negócios menos intensivo em capital e menos dependente de crédito que o do Nubank, cujo múltiplo é de 17 vezes o lucro.
O Itaú BBA destaca ainda que a melhoria do ciclo de crédito, com uma menor inadimplência entre as pessoas físicas, deve ajudar as duas empresas.
Segundo o banco de investimentos, o Nubank quanto o Mercado Livre estão expostos ao cartão de crédito e ao crédito pessoal, que são os produtos mais sensíveis aos ciclos econômicos.
A carteira de crédito do Nubank deve crescer 40% neste ano, de acordo com a estimativa do banco, e a do Mercado Livre, em 37%.
O custo de risco do Nubank deve cair, enquanto o do Mercado Livre, mais elevado, deve ficar em 21%, com uma taxa de cobertura contra a inadimplência também alta.
Cessar-fogo no radar dos investidores: Ibovespa se aproxima dos 140 mil pontos, enquanto dólar e petróleo perdem fôlego
O Irã sinaliza que busca um fim para as hostilidades e a retomada das negociações sobre seu programa nuclear
17 OPA X 0 IPO: Em meio à seca de estreias na bolsa, vimos uma enxurrada de OPAs — e novas regras podem aumentar ainda mais essa tendência
Mudança nas regras para Ofertas Públicas de Aquisição (OPA) que entram em vigor em 1º de julho devem tornar mais simples, ágil e barato o processo de aquisição de controle e cancelamento de registro das companhias listadas
Dividendos bilionários: JBS (JBSS32) anuncia data de pagamento de R$ 2,2 bilhões em proventos; veja quem tem direito a receber
Após o pagamento dos dividendos, há ainda uma previsão de leilão das frações de ações do frigorífico
Quatro fundos imobiliários estão em vias de dizer adeus à B3, mas envolvem emissões bilionárias de outros FIIs; entenda o imbróglio
A votação para dar fim aos fundos imobiliários faz parte de fusões entre FIIs do Patria Investimentos e da Genial Investimentos
É hora de comprar Suzano? Bancão eleva recomendação para ações e revela se vale a pena colocar SUZB3 na carteira agora
O Goldman Sachs aponta quatro razões principais para apostar nas ações da Suzano neste momento; veja os pilares da tese otimista
Méliuz (CASH3) levanta R$ 180,1 milhões com oferta de ações; confira o valor do papel e entenda o que acontece agora
O anúncio de nova oferta de ações não foi uma surpresa, já que a plataforma de cashback analisava formas de levantar capital para adquirir mais bitcoin
Compensação de prejuízos para todos: o que muda no mecanismo que antes valia só para ações e outros ativos de renda variável
Compensação de prejuízos pode passar a ser permitida para ativos de renda fixa e fundos não incentivados, além de criptoativos; veja as regras propostas pelo governo
Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)
Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco
Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças
Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras
Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria
Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3
Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras
O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso
Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto
Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores
Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11
Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial
Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3
O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?
Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber
A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos
Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”
Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação
Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje
Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII
Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber
A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023
Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu
Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas
Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%
A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado