Agenda econômica: Balanços ganham tração nos EUA em meio a decisão de juros do BCE e prévia do PIB no Brasil
Por aqui, a temporada de resultados só deve acontecer na semana seguinte, mas as publicações semanais das empresas lá fora podem dar um tom do que esperar
Na próxima semana, o cenário econômico global será influenciado por uma série de eventos importantes, começando pela divulgação dos dados econômicos chineses no domingo à noite.
A China apresentará o PIB do segundo trimestre, a produção industrial de junho, as vendas no varejo e a taxa de desemprego de junho já no domingo (14), dando o tom dos negócios na segunda-feira (15).
Esses dados são cruciais para avaliar a saúde econômica do gigante asiático, especialmente após os desafios econômicos enfrentados nos últimos meses.
Vale dizer que a temporada de balanços começa a ganhar tração lá fora, com a publicação dos dados trimestrais do Goldman Sachs, Morgan Stanley, Netflix, entre outros.
Por falar nos Estados Unidos, hoje começa a convenção dos Republicanos, que deve ratificar a candidatura de Donald Trump e apontar o vice-presidente na corrida eleitoral. Acontece que, após o atentado no fim de semana, a segurança deve ser redobrada. O evento vai até quinta-feira.
Por aqui, a temporada de resultados só deve acontecer na semana seguinte, mas as publicações semanais das empresas lá fora podem dar um tom do que esperar.
Leia Também
Confira a agenda dos próximos dias:
- Não sabe onde investir neste momento? Veja +100 relatórios gratuitos da Empiricus Research e descubra as melhores recomendações em ações, fundos imobiliários, BDRs e renda fixa
Discurso de Powell e atividade no Brasil são destaques
Na segunda-feira, a Zona do Euro divulgará sua produção industrial de maio. Ao mesmo tempo, começam as reuniões do Eurogrupo no mesmo dia.
No Brasil, o Boletim Focus semanal e o IBC-Br de maio também serão divulgados na segunda-feira. Vale lembrar que este último é considerado uma prévia do PIB oficial e será acompanhado com ansiedade pelo mercado.
Já nos Estados Unidos, o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, às 13h00, será um ponto alto do dia.
Na terça-feira, a Zona do Euro continuará a ser o foco com a balança comercial de maio e a percepção econômica ZEW de julho.
Já na quarta-feira, o destaque vai para o IGP-M de julho. Lá fora, o dia será marcado por discursos de membros do Fomc, o Copom norte-americano, além da produção industrial de junho.
O principal evento daquele dia será a publicação do Livro Bege, uma análise econômica regional do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) fornecendo uma visão detalhada da economia americana.
Para fechar a semana
Na quinta-feira acontece a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE) às 09h15, seguida de uma coletiva de imprensa às 09h45.
Por fim, sexta-feira começará com as vendas no varejo de junho do Reino Unido e os investimentos diretos na China.
Ainda no que se refere ao gigante asiático, o Partido Comunista da China (PCCh) promove ao longo de quase toda a semana a terceira reunião plenária da atual composição de seu comitê central.
Reconhecido como um dos mais importantes eventos quinquenais da administração chinesa, a terceira plenária pode trazer decisões importantes em relação a uma reforma fiscal e ao direcionamento dos investimentos na indústria.
O evento começa na segunda-feira e termina na quinta, segundo agenda divulgada pela mídia chinesa.
Confira a agenda dos próximos dias. Todos os horários são de Brasília:
Segunda-feira (15)
| Hora | País | Evento |
| (Domingo) 23h00 | China | PIB do segundo trimestre |
| (Domingo) 23h00 | China | Produção industrial de junho |
| (Domingo) 23h00 | China | Vendas no varejo em junho |
| (Domingo) 23h00 | China | Taxa de desemprego em junho |
| 06h00 | Zona do Euro | Produção industrial em maio |
| 07h00 | Zona do Euro | Encontro do Eurogrupo |
| 08h25 | Brasil | Boletim Focus semanal |
| 09h00 | Brasil | IBC-Br de maio |
| 13h00 | Estados Unidos | Discurso de Jerome Powell, Presidente do Federal Reserve |
| 17h35 | Estados Unidos | Discurso de Mary Daly, Membro do Fomc, o Copom americano |
*Balanços no exterior: Goldman Sachs e BlackRock.
Terça-feira (16)
| Hora | País | Evento |
| 06h00 | Zona do Euro | Balança Comercial em maio |
| 06h00 | Zona do Euro | Percepção Econômica ZEW em julho |
| 07h00 | Zona do Euro | Encontro do Eurogrupo |
| 09h30 | Estados Unidos | Vendas no varejo em junho |
| 15h45 | Estados Unidos | Discurso de Adriana D. Kugler, membro do Fomc, o Copom americano |
| 17h30 | Estados Unidos | Estoques de petróleo bruto semanal da API |
*Balanços no exterior: Bank of America e Morgan Stanley.
Quarta-feira (17)
| Hora | País | Evento |
| 03h00 | Reino Unido | Índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de junho |
| 03h00 | Reino Unido | Índice de preços ao produtor (PPI, em inglês) de junho |
| 06h00 | Zona do Euro | Índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) de junho |
| 08h00 | Brasil | IGP-M de julho |
| 10h00 | Estados Unidos | Discurso de Thomas Barkin, Membro do Fomc, o Copom americano |
| 10h15 | Estados Unidos | Produção industrial de junho |
| 10h35 | Estados Unidos | Discurso de Christopher J. Waller, membro do Federal Reserve, o BC dos EUA |
| 11h30 | Estados Unidos | Relatório semanal da EIA |
| 14h30 | Brasil | Fluxo cambial estrangeiro |
| 15h00 | Estados Unidos | Livro Bege |
*Balanços no exterior: Johnson & Johnson.
Quinta-feira (18)
| Hora | País | Evento |
| 03h00 | Reino Unido | Taxa de desemprego em maio |
| 07h00 | Zona do Euro | Encontro do Eurogrupo |
| 09h15 | Zona do Euro | Decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE) |
| 09h30 | Estados Unidos | Pedidos por auxílio-desemprego |
| 09h45 | Zona do Euro | Coletiva de imprensa do BCE |
| 16h00 | Argentina | Atividade econômica em maio |
| 19h05 | Estados Unidos | Discurso de Mary Daly, membro do Fomc, o Copom americano |
| 20h30 | Estados Unidos | Discurso de Michelle W. Bowman, membro do Fomc, o Copom americano |
*Balanços no exterior: TSMC, Netflix, Abbott, American Airlines.
Sexta-feira (19)
| Hora | País | Evento |
| 03h00 | Reino Unido | Vendas no varejo em junho |
| 04h10 | China | Investimentos diretos no país |
| 11h40 | Estados Unidos | Discurso de William C. Dudley, membro do Fomc, o Copom americano |
| 13h45 | Estados Unidos | Discurso de Raphael Bostic, membro do Fomc, o Copom americano |
*Balanços no exterior: American Express.
*Este texto contou com o auxílio de ferramentas de inteligência artificial
COMPARTILHAR
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
