Ações do Magazine Luiza (MGLU3) caem mais de 5% e lideram perdas do Ibovespa; o que afeta os papéis?
Sem novidades no noticiário corporativo da companhia, o movimento acompanha outras ações do varejo e dos demais setores ligados ao consumo em dia de alta dos juros futuros
Depois de encerrarem a semana passada como uma das maiores quedas do Ibovespa no período, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) já iniciaram a nova semana novamente no topo do pódio do "pódio ingrato".
Por volta das 12h30 desta segunda-feira (29), os papéis lideravam as perdas do principal índice acionário brasileiro ao operarem em queda de 5,47% e cotados em R$ 11,24.
Sem novidades no noticiário corporativo da companhia, o movimento reflete o de outras ações do varejo e dos demais setores ligados ao consumo em dia de alta dos juros futuros.
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Expectativas para inflação e juros afetam ações do Magazine Luiza (MGLU3) e de outras varejistas
A curva de juros, por sua vez, se ajusta às novas expectativas para a inflação. O boletim Focus publicado mais cedo reforçou as preocupações do mercado com a questão fiscal e, consequentemente, com seus efeitos sobre os preços.
Segundo o relatório divulgado pelo Banco Central, que traz as expectativas das instituições financeiras e agentes de mercado, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao fim de 2024 subiu de 4,05% para 4,10%. Para 2025, o consenso saiu de 3,90% para 3,96%.
Mais do que a alta em si, o que chama a atenção é a intensidade da subida. Afinal, o aumento nas expectativas do IPCA de uma semana para a outra foi igual ao das três semanas anteriores somadas (0,05 p.p.)
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A alta nas projeções de inflação aumentam a ansiedade para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana.
Embora a expectativa do mercado continue sendo uma Selic a 10,50% ao ano - e o próprio Copom sinalizou estabilidade na última reunião - a desancoragem da inflação é um fator de preocupação para o comitê, chefiado por Roberto Campos Neto.
Afinal, os juros são um dos instrumentos utilizados pelo Banco Central para conter o avanço dos preços, mas, em contrapartida, quando estão altos, eles tendem a frear a economia.
É por isso que o governo vem se mostrando contra a política monetária adotada pelo BC - disputa essa evidenciada pelas alfinetadas de Lula em Campos Neto.
Embora a alta na projeção do IPCA ainda não deva ser suficiente para uma retomada na subida dos juros, deve haver uma comunicação mais dura e, se a desancoragem seguir, o Copom poderia rever sua posição nas reuniões seguintes.
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