A Vale (VALE3) está de volta: mineradora lidera a preferência dos analistas para maio; confira as ações preferidas na carteira recomendada de 12 corretoras
Após reduzir o temor de interferência política na companhia e garantir a permanência de Eduardo Bartolomeo até o fim do ano, as ações da ex-estatal avançaram mais de 4% em março

Os pneus já estavam desgastados e a parada do pit stop não poderia ser adiada. O piloto é a Vale (VALE3), que deixou o pódio da ‘Ação do Mês’ na corrida anterior, mas está de volta pela disputa pelo pódio de maio.
Após reduzir o temor de interferência política no comando da companhia e garantir a permanência de Eduardo Bartolomeo na condução até o fim da temporada, ou melhor, de 2024, as ações da Vale (VALE3) avançaram 4,04% em abril.
Mas isso é apenas parte do combustível da companhia, que também se valeu da recuperação das cotações do minério de ferro na China.
Com melhores perspectivas e confiança da ‘torcida’, a Vale (VALE3) larga na pole position com quatro recomendações — sendo a ação mais indicada nas carteiras recomendadas de 12 analistas.
No levantamento exclusivo que o Seu Dinheiro faz todos os meses com corretoras e casas de análise, as units do BTG Pactual (BPAC11) vêm logo atrás da mineradora, com três indicações.
E para completar a disputa pelo pódio Itaú Unibanco (ITUB4) e Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3) aparecem com duas recomendações cada.
Leia Também
- Receba matérias especiais do Seu Dinheiro + recomendações de investimentos diretamente em seu WhatsApp. É só clicar aqui e entrar na In$ights, comunidade gratuita.
Confira a seguir as principais apostas dos analistas de cada corretora para maio:
Entendendo a Ação do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 papéis, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
Vale (VALE3) de volta ao pódio
Nas últimas semanas, a Vale (VALE3) vivenciou dias agitados — seja com os resultados do primeiro trimestre seja com a expectativa pelo sucessor de Eduardo Bartolomeo na presidência da mineradora.
No início do mês, a companhia reportou os resultados dos primeiros três meses do ano.
Com o preço menor do minério entre janeiro e março deste ano, o lucro líquido da Vale alcançou US$ 1,687 bilhão, o que representa uma queda de 10% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Já o lucro líquido atribuído aos acionistas da Vale somou US$ 1,679 bilhão no primeiro trimestre de 2024, o que representa uma redução de 9% na base anual.
Apesar da queda, o número veio em linha com as expectativas do mercado.
O BTG Pactual destaca, em um relatório recente, que a companhia está entregando resultados operacionais mesmo com os preços do minério de ferro mais fracos e com a deterioração dos mercados imobiliários na China.
Na avaliação do banco, as métricas do valuation de Vale se mantêm atraentes, considerando que a mineradora está negociando 4,2x Ebitda.
A visão de que ações da companhia estão bastante descontadas também é compartilhada pelos analistas do Inter.
Além disso, na semana passada, a Vale anunciou o plano de sucessão. Uma lista tríplice de candidatos para a cadeira de CEO será apresentada em setembro e o escolhido para a presidência da mineradora será anunciado no início de dezembro.
Também é importante ressaltar que ter ações da Vale (VALE3) na carteira é uma forma de dolarização da carteira, já que a empresa é uma produtora de commodities cujos preços são cotados na moeda norte-americana.
Por fim, há um alerta importante ao investidor: as negociações sobre o processo relacionado ao rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG).
Na última sexta-feira (3), a União e o Estado do Espírito Santo rejeitaram a proposta da Vale para a compensação pelos estragos do rompimento da barragem de R$ 127 bilhões. O Estado de Minas Gerais não quis assinar a resposta conjunta.
- Você sabe ler os balanços trimestrais das empresas listadas na bolsa? Os analistas da Empiricus Research vão te ajudar a “decifrar” esses números, sem cobrar nada por isso. É só clicar aqui.
BTG Pactual (BPCA11): a “estrela” dos bancos?
Com três indicações, as units do BTG Pactual (BPAC11) conquistaram o pódio da 'Ação do Mês' pela primeira vez no ano e desbancaram o “queridinho” dos bancos — o Itaú Unibanco (ITUB4), que desta vez ficou com a medalha de bronze com apenas três recomendações.
Na visão dos analistas, o banco de investimento deve ser impulsionado pelos juros mais baixos. “Ao analisar o P&L do BTG, podemos inferir que todas as linhas de receita provavelmente se beneficiarão do menor patamar da taxa de juros”, afirma o Santander.
Além disso, há a expectativa dos resultados do primeiro trimestre.
Ainda que as ações do BTG não sejam uma barganha, o banco possui um forte desempenho em lucros.
“A alavancagem operacional também deve ser levada em consideração, pois prevemos receitas crescendo acima das despesas — mesmo com a retomada das operações no mercado de capitais, o que provavelmente impulsionará maiores despesas com bônus, escrevem os analistas Ricardo Peretti e Alice Corrêa, do Santander.
Por fim, vale lembrar que o Seu Dinheiro faz parte do mesmo grupo econômico do BTG Pactual.
VEJA TAMBÉM - Agora o FUTURO da VALE (VALE3) depende DISTO
Mexendo o esqueleto: B3 inclui Smart Fit (SMFT3) e Direcional (DIRR3) na última prévia do Ibovespa para o próximo quadrimestre; veja quem sai para dar lugar a elas
Se nada mudar radicalmente nos próximos dias, as duas ações estrearão no Ibovespa em 5 de maio
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Nova Ordem Mundial à vista? Os possíveis desfechos da guerra comercial de Trump, do caos total à supremacia da China
Michael Every, estrategista global do Rabobank, falou ao Seu Dinheiro sobre as perspectivas em torno da guerra comercial de Donald Trump
Donald Trump: um breve balanço do caos
Donald Trump acaba de completar 100 dias desde seu retorno à Casa Branca, mas a impressão é de que foi bem mais que isso
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Santander (SANB11), Weg (WEGE3), Kepler Weber (KEPL3) e mais 6 empresas divulgam resultados do 1T25 nesta semana – veja o que esperar, segundo o BTG Pactual
De olho na temporada de balanços do 1º trimestre, o BTG Pactual preparou um guia com suas expectativas para mais de 125 empresas listadas na bolsa; confira
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Salão de Xangai 2025: BYD, elétricos e a onda chinesa que pode transformar o mercado brasileiro
O mundo observa o que as marcas chinesas trazem de novidades, enquanto o Brasil espera novas marcas
Azul (AZUL4) chega a cair mais de 10% (de novo) e lidera perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (28)
O movimento de baixa ganhou força após a divulgação, na última semana, de uma oferta pública primária
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Ibovespa: Dois gatilhos podem impulsionar alta da bolsa brasileira no segundo semestre; veja quais são
Se nos primeiros quatro meses do ano o Ibovespa tem atravessado a turbulência dos mercados globais em alta, o segundo semestre pode ser ainda melhor, na visão estrategista-chefe da Empiricus
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Consórcio formado por grandes empresas investe R$ 55 milhões em projeto de restauração ecológica
A Biomas, empresa que tem como acionistas Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, planeja restaurar 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia e gerar créditos de carbono
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
O turismo de luxo na Escandinávia é diferente; hotéis cinco-estrelas e ostentação saem do roteiro
O verdadeiro luxo em uma viagem para a região escandinava está em praticar o slow travel