Putin correu para defesa: a ofensiva da Ucrânia que deixa a Rússia encurralada
Kiev, no entanto, faz mistério sobre a ofensiva, alegando que trata-se de desinformação das autoridades russas

Se, no início da guerra, o presidente russo, Vladimir Putin, estava no ataque, agora, mais de um ano depois da invasão, o chefe do Kremlin atua na defesa.
Pelo segundo dia seguido, as forças ucranianas lançaram uma grande investida para recuperar os territórios tomados pela Rússia — que frustrou um ataque em uma região anexada da Ucrânia.
Segundo as autoridades russas, os combates recomeçaram na fronteira com a região leste de Donetsk nesta segunda-feira (5), depois que Moscou rechaçou um avanço ucraniano no dia anterior.
Rogov interpretou os movimentos militares ucranianos como parte de um esforço para alcançar a costa do Mar de Azov e cortar o corredor terrestre para a Península da Crimeia, que Moscou anexou em 2014.
- Quer ter a chance de multiplicar o seu patrimônio em até 5x nos próximos 36 meses? Conheça o plano criado pelo CEO da Empiricus Research para buscar esse feito investindo nas ações com maior potencial rentável da bolsa. [TENHA ACESSO À ESTRATÉGIA AQUI]
Ucrânia desmente Putin
A Ucrânia, no entanto, desmente Putin. Segundo Kiev, trata-se de uma estratégia russa de desinformação, enquanto os militares ucranianos se preparam para uma contra-ofensiva amplamente esperada após mais de 15 meses de guerra.
Um vídeo publicado pelo Ministério da Defesa ucraniano mostrou soldados colocando um dedo nos lábios em sinal de silêncio.
Leia Também
Trump vai jogar a toalha?
“Planos amam o silêncio”, dizia. “Não haverá anúncio do início”, continua o vídeo.
As notícias desencontradas acontecem depois que as autoridades ucranianas dizem há meses que uma campanha com armas avançadas fornecidas por aliados ocidentais foi planejada, mas eles mantiveram silêncio sobre quando e onde pode começar, ou se já foi lançada.
Vale lembrar que, recentemente, foram registradas atividades militares, incluindo ataques de drones a Moscou e incursões transfronteiriças na Rússia.
- VEJA TAMBÉM — Socorro, Dinheirista! Inter saiu da Bolsa Brasileira e eu perdi 50% do meu patrimônio: e agora? Veja detalhes do caso real abaixo:
Felipe Miranda: A arte da negociação — ou da guerra?
Podemos decidir como as operações militares começam, mas nunca será possível antecipar como elas terminam. Vale para a questão militar estrito senso, mas também se aplica à guerra tarifária
Brasil não aguarda tarifas de Trump de braços cruzados: o último passo do Congresso antes do Dia da Libertação dos EUA
Enquanto o Ibovespa andou com as próprias pernas, o Congresso preparava um projeto de lei para se defender de tarifas recíprocas
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Trump mira na paz e acerta no ódio: o dia que Zelensky disse que Putin ia morrer
Em entrevista à uma emissora francesa, o presidente da Ucrânia fala algumas vezes na morte de Vladimir Putin — coragem ou desespero?
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais
O que é bom dura pouco: Putin responde Trump com um novo ataque
Um dia depois de conversar com o presidente norte-americano sobre um cessar-fogo na Ucrânia, Rússia usa drones e atinge áreas civis e um hospital
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos
O canto da sereia (de Trump) é irresistível até para Putin
O russo conversou com o republicano por telefone e deu o primeiro passo na direção de um cessar-fogo na Ucrânia, mas fez um alerta
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
Amigos & rivais: a ligação de Trump para Putin e a visita de Xi Jinping a Washington
Se a vida imita a arte, o republicano é a prova disso: está tentando manter os amigos perto e os inimigos ainda mais próximos
As múltiplas frentes de batalha de Donald Trump
Disputas comerciais, batalha contra os serviços públicos, participação indireta em conflitos no Oriente Médio e tentativa de paz pela força na Ucrânia fazem parte das várias guerras nas quais o republicano se meteu
A terceira grande guerra bate à porta: Trump vai abrir?
Presidente norte-americano discursa no Departamento de Justiça dos EUA e fala que uma guerra global agora não teria precedentes porque seria patrocinada por armas nucleares
Trump golpeia, Otan se esquiva — mas até quando?
Mark Rutte, chefe da aliança transatlântica, esteve na Casa Branca nesta quinta-feira (13) para tentar convencer os EUA a se manterem na linha de frente da luta pela Europa
Tony Volpon: As três surpresas de Donald Trump
Quem estudou seu primeiro governo ou analisou seu discurso de campanha não foi muito eficiente em prever o que ele faria no cargo, em pelo menos três dimensões relevantes
Hegemonia em disputa: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de IPCA, dados de emprego nos EUA e balanços
Temporada de balanços volta a ganhar fôlego enquanto bolsas têm novo horário de funcionamento, inclusive no Brasil
Trump e Putin: uma amizade sem limites — até quando?
O republicano rebateu críticas de que sua administração está sendo leniente com a Rússia — na avaliação dele, apesar da boa relação com o russo, há ações sendo feitas para pressionar Moscou
Putin tem medo do que? A única coisa que pode conter a máquina de guerra da Rússia agora — e está ao alcance de Trump
Enquanto o presidente norte-americano tenta um acordo de paz pouco ortodoxo na Ucrânia, economista do Brooking Institute diz qual é a única coisa que pode segurar o russo no momento
O grande dia para os EUA está chegando
As idas e vindas de Trump sobre as tarifas e a manutenção do discurso agressivo voltam a mexer com os mercados e levam um dos maiores fundos de hedge do mundo a fazer um alerta
Quando você é o técnico: Ibovespa busca motivos para subir em dia decisão de juros do BCE
Além do BCE, os investidores seguem de olho nas consequências da guerra comercial de Donald Trump
Içando a âncora fiscal: a proposta do novo governo alemão para flexibilizar o “freio da dívida” e investir em defesa após recuo dos EUA
Os partidos de centro concordaram em lançar um fundo de 500 bilhões de euros (R$ 3,1 trilhões) para investir em setores prioritários como transporte, redes de energia e habitação