Dia sangrento: Putin segue sob ataque com drones e Ucrânia coleciona mortes em resposta russa
Os novos ataques ocorrem um dia após drones danificarem edifícios em Moscou e levarem o Kremlin a dizer que se reserva o direito de tomar medidas severas
A Rússia entrou no segundo dia seguido de ataques com drones, tendo como alvos duas refinarias de petróleo próximos de importantes terminais de exportação do Mar Negro — mas o presidente Vladimir Putin não deixou barato.
Os novos ataques ocorrem um dia após drones danificarem edifícios em Moscou e levarem o Kremlin a dizer que se reserva o direito de tomar “medidas severas” em resposta.
Enquanto isso, várias pessoas foram mortas em bombardeios nas regiões ucranianas central e oriental de Dnipropetrovsk e Luhansk ocupada pela Rússia, segundo autoridades locais.
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A culpa é de quem?
Um dia depois de culpar a Ucrânia por um ataque massivo com drones em Moscou, algumas autoridades russas aproveitaram os comentários de autoridades norte-americanas e britânicas, dizendo que eram evidências do apoio tácito de seus governos às operações militares ucranianas dentro da Rússia.
O ataque com drones, no coração da Rússia, é o mais recente de uma série de ataques ao território russo que ocorre quando a Ucrânia se prepara para uma contra-ofensiva destinada a retomar o território tomado por Moscou.
A Ucrânia negou o ataque com drones a Moscou e manteve amplamente a ambiguidade estratégica sobre ataques em território russo.
Embora os governos ocidentais inicialmente tenham focado seu apoio militar em reforçar as defesas ucranianas contra a agressão russa, o desejo de acelerar a derrota do Kremlin e acabar com a guerra levou a crescentes entregas de armas ofensivas a Kiev, embora não esteja claro quem fabricou os drones usados no ataque de terça-feira.
Em público, os governos ocidentais também se recusaram a criticar incursões e ataques transfronteiriços em território russo.
A resposta de Putin veio aí
Enquanto a troca de acusações continua, a resposta de Putin aos ataques com drones não demorou. Autoridades ucranianas dizem que as forças russas intensificaram os bombardeios na área de Kupyansk, em Kharkiv.
Oleh Syniehubov, chefe da administração militar regional de Kharkiv, disse que os ataques russos danificaram a infraestrutura e os assentamentos civis, e não as posições militares.
Segundo ele, nove pessoas ficaram feridas em ataques com mísseis no assentamento de Kivsharivka ontem (30), e a área foi atingida novamente nesta quarta-feira (31).
"Hoje as direções norte e nordeste foram alvejadas novamente. 15 assentamentos foram atingidos", disse Syniehubov na televisão ucraniana.
O norte de Kharkiv faz fronteira com a região russa de Belgorod, que foi atacada pelo lado ucraniano da fronteira.
Syniehubov também afirmou que um grupo de sabotagem russo fez uma tentativa malsucedida de cruzar a fronteira no norte de Kharkiv. Ele disse que eles foram forçados a recuar e sofreram perdas.
O bombardeio russo também se espalhou hoje para a cidade fronteiriça de Vovchansk, segundo Syniehubov. Vovchansk tem sido regularmente alvo de fogo na fronteira, enquanto morteiros ucranianos e fogo de artilharia na outra direção aumentaram recentemente.
*Com informações da CNN Internacional, da CNBC e do The New York Times
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